Há habitantes de Pedrógão que continuam com falhas nas telecomunicações mais de um mês após incêndio
Em Nodeirinho, Dina Duarte disse à agência Lusa que "continua a haver problemas com as operadoras, principalmente com a MEO", havendo vários habitantes que continuam sem ter serviço de telefone, internet e televisão.
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A esta técnica do Instituto de Emprego chegaram também relatos de falhas "na Gestosa", no concelho da Castanheira de Pera, bem como "em algumas aldeias em Figueiró dos Vinhos".
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"Desde o dia do incêndio que o telefone não funciona", reclama Adelino, responsável de um café na Figueira, sublinhando que na aldeia há "várias pessoas que continuam sem telefone e sem internet" - situação idêntica em Pobrais.
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Na Moita, localidade do concelho da Castanheira de Pera, os clientes da MEO estiveram "quase um mês" sem televisão, internet ou telefone, contou à Lusa Maria Domingues, que salienta que o problema criou uma situação caricata.
"Como os meus vizinhos eram todos clientes da MEO, reuniam-se na casa de outro que tinha a NOS para poderem ver as novelas", contou a proprietária de um café naquela aldeia, que, por lá, foi ouvindo muitas queixas.
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"As pessoas ficaram muito revoltadas", vincou Maria Domingues, também desgostosa de ter passado quase um mês sem ver as suas novelas e outros programas a que estava habituada.
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Já nas Sarzedas de São Pedro, António Simões Henriques refere que o telefone já funciona desde 27 de Julho, mas que continua a haver algumas falhas no serviço de telemóvel, tendo registado momentos sem rede na segunda-feira.
Sobre a factura a pagar, o habitante das Sarzedas explicou que a MEO pediu-lhe para avisar a operadora assim que passasse a ter telefone, para, na próxima factura, ser feito um acerto face ao tempo em que o serviço esteve sem funcionar.
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"Esperemos que fique tudo resolvido", sublinhou.
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O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de Junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.
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O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra e Penela.
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