Matos Fernandes: linha circular do Metro "é a melhor opção"
O ministro do Ambiente defendeu esta quinta-feira no Parlamento o projecto de expansão do Metro de Lisboa com a criação de uma linha circular com a ligação do Rato ao Cais do Sodré, adiantando que já foi entregue à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a avaliação ambiental a esta linha.
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"Esta é a melhor das opções que podemos fazer", afirmou Matos Fernandes, salientando que a linha circular irá injectar 8,9 milhões de passageiros no sistema, um número que, disse, nem sequer tem em conta o turismo.
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Destes, acrescentou, seis milhões são gerados directamente a partir das estações e três milhões são novos passageiros que vem de fora da cidade de Lisboa". "Este o melhor investimento em Lisboa pensando em quem não mora em Lisboa", afirmou.
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É que "sendo um investimento dentro da cidade de Lisboa é aquele aproveita os passageiros da linha de Cascais e os que poderão vir da margem sul", afirmou, reforçando que "um terço dos novos passageiros não são gerados em Lisboa", o que garantiu que não aconteceria com as duas estações da linha vermelha, um projecto que tem vindo a ser apresentado por alguns partidos como alternativa.
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Segundo o governante, a estação que será feita na Estrela é, das quatro possíveis – duas na linha vermelha e duas na linha circular – "a que tem mais passageiros".
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Em sua opinião, "é nas zonas consolidadas da cidade que se deve construir o metro porque é onde existem mais passageiros", sendo que "o fundamental é que no sítio onde há mais procura haja mais oferta", até porque "nenhum de nós quer empresas desequilibradas".
Matos Fernandes garantiu ainda aos deputados que o estudo de procura e de viabilidade, que justificou a criação da linha circular, é de 2016 e que o valor da empreitada é de 220 milhões.
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O ministro do Ambiente afirmou ainda, existindo verbas no próximo quadro comunitário, o prolongamento da linha vermelha a Campo de Ourique venha a ser feita.
Matos Fernandes sublinhou que para os próximos quadros comunitários a mobilidade urbana de Lisboa e Porto tem de corresponder a uma fatia grande dos investimentos.
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"Vamos bater-nos até ao fim para que o anel do Cais do Sodré ao Campo Grande seja o coração desse sistema para o qual drenam as outras linhas de procura. Depois desta obra outras terão de ser feitas", disse ainda o ministro, adiantando que terá de ser estudado se o prolongamento deve ser feito a Alcântara ou ao Alvito.
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Relativamente à obra propriamente dita, o responsável garantiu que será possível fazê-la sem interromper a ligação que hoje é feita a partir do Cais do Sodré, já que a ligação irá engatar ao átrio desta estação que é actualmente inútil.
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