Qual o ponto de situação das obras do metro de Lisboa e do Porto?
Na capital, a construção da linha circular, que vai ligar as estações do Rato e do Cais do Sodré e criar duas novas estações na Estrela e em Santos, está em curso.
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A abertura da linha, que tem previsto um investimento total de 331,4 milhões de euros, chegou a estar prevista para outubro de 2024, mas foram já vários os adiamentos. Tem agora como prazo de execução o segundo trimestre de 2026, a que se seguirá a abertura ao serviço comercial.
No caso do prolongamento da linha vermelha entre São Sebastião e Alcântara, a empreitada adjudicada por 321,9 milhões de euros em dezembro de 2023 ainda não arrancou. Depois de ter recebido em março do ano passado visto prévio do Tribunal de Contas, teve ainda de aguardar a decisão de uma ação judicial interposta por um concorrente.
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Agora, o prolongamento desta linha com a construção de quatro novas estações em Campolide/Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara, ainda aguarda neste momento a Decisão sobre a Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (DCAPE) e parecer favorável da Associação Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) ao plano de segurança.
O investimento total é de 405 milhões de euros, dos quais 357,5 milhões financiados pelo PRR e 47,9 milhões pelo Orçamento do Estado, fontes de financiamento que o Governo garante que se mantêm.
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Já a linha violeta, como ficou conhecido o metro ligeiro de superfície entre Loures e Odivelas, foi retirada dos projetos do PRR depois do concurso realizado em 2024 ter ficado deserto porque as propostas ultrapassaram o preço base de 450 milhões.
Está agora em fase final o lançamento de um novo concurso, com um prazo estimado de 38 meses, segundo o Governo. A obra tinha como fonte de financiamento o PRR na modalidade empréstimo, o que se tornou inviável. Será assim substituída por outras fontes de financiamento que se encontram em análise, como seja o Orçamento do Estado, o Fundo Ambiental ou fundos comunitários para 2030.
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Já no Porto, a extensão da linha amarela à Vila d’Este começou a funcionar em pleno no final de junho do ano passado. A linha chegou a estar prevista para o final de 2023, mas sofreu atrasos devido à pandemia, à guerra e à inflação.
O mesmo aconteceu com a linha Rosa, entre a Casa da Música e São Bento, cujo plano de trabalhos em vigor aponta agora a sua conclusão para o final do próximo mês de julho. Os custos totais destas duas obras somam já 511 milhões de euros.
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Já a linha Rubi, entre a Casa da Música e Santo Ovídeo, tem como prazo contratual da empreitada o primeiro trimestre de 2027. Financiada pelo PRR, esta linha, que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro, foi adjudicada no final de 2023 por 379,5 milhões.
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