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Ao minutoAtualizado há 16 min09h40

Ouro muito próximo dos 4.500 dólares. Petróleo segue estável apesar da pressão à Venezuela

Acompanhe, ao minuto, a evolução dos mercados nesta terça-feira.

Ouro muito próximo dos 4.500 dólares. Petróleo segue estável apesar da pressão à Venezuela
Ouro muito próximo dos 4.500 dólares. Petróleo segue estável apesar da pressão à Venezuela Mark Baker / Associated Press
09:09
há 16 min.09h40

Juros das dívidas europeias aliviam perante incerteza geopolítica

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar nesta terça-feira, num dia em que os investidores estão mais apostados em ativos considerados como refúgio (casos do ouro e das obrigações), dada a incerteza geopolítica com o escalar da tensão entre os EUA e a Venezuela, e com os .

As obrigações alemãs a dez anos, tidas como referência para o contexto europeu, estão a ceder 2,4 pontos-base para uma taxa de 2,872%.

Já em França, a descida dos juros é mais expressiva, de 3,1 pontos-base, para 3,580%. Em Itália a descida é superior, de 3,6 pontos-base, para 3,560% de rendibilidade.

A "yield" das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos descem 3,2 pontos para 3,155%. Espanha acompanha a tendência, com os juros da dívida a 10 anos a descerem igualmente 3,2 pontos-base para 3,298%.

No Reino Unido, a rendibilidade das obrigações situa-se nos 4,511%, uma descida de 2,3 pontos-base. Nos EUA, as obrigações seguem também a aliviar 1,6 pontos-base para uma taxa de rendibilidade de 4,147%.

há 51 min.09h06

Ouro raza a fasquia dos 4.500 dólares, batendo o 50.º recorde do ano

ouro

Mais um dia, mais um recorde para a negociação do ouro. Durante a sessão desta terça-feira, o metal amarelo negociou nos 4.497,55 dólares, ficando pela primeira vez muito próximo da barreira dos 4.500 dólares. O ouro já valorizou 71% no acumulado do ano e estabeleceu por 50 vezes um novo máximo de negociação, segundo dados da Bloomberg.

Nos últimos dias, a incerteza geopolítica em torno do braço de ferro que envolve os EUA e a Venezuela tem estado a dar força aos ativos-refúgio, como o ouro. E os investidores esperam também que a Reserva Federal (Fed) dos EUA volte a reduzir as taxas de juro em 2026, um cenário que dá força aos metais preciosos, por não renderem juros.

Às 08:45 horas, a negociação de ouro tinha recuado ligeiramente, para os 4.493,04 dólares por onça, mas representando ainda assim uma valorização de 1,11% face à sessão do dia anterior.

"As tensões entre os EUA e a Venezuela estão a manter o ouro no radar dos investidores como proteção conta a incerteza", analisou Tim Waterer, analista-chefe da empresa KCM Trade, citado pela agência Reuters.

"Estes desenvolvimentos, embora não desencadeiem movimentos claros de aversão ao risco, contribuem sem dúvida para a procura do ouro como um instrumento necessário de cobertura", comenta Ahmad Assiri, estratega da Pepperstone Group.

Ainda no mercado do ouro, destaque para o Ministério das Finanças da Tailândia, que está a ponderar colocar impostos e restrições relativas a algumas transações de ouro feitas online, enquanto o banco central local está a analisar a possibilidade de impor limites à negociação de barras de ouro.

Noutros metais, a prata avançou também para um novo máximo histórico de negociação, tocando nos 69,98 dólares por onça durante a sessão desta terça-feira. A esta hora, também já cedeu ligeiramente, valorizando 0,81% para os 69,60 dólares. Desde o início do ano, a prata já valorizou 140%.

08h41

Preços do petróleo seguem estáveis apesar da pressão americana à Venezuela

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo negoceiam praticamente inalterados na manhã desta terça-feira, à medida que os investidores mantêm uma posição de "esperar para ver" sobre os dois grandes temas que têm dominado a atualidade do setor: o escalar das tensões entre os EUA e a Venezuela; e a negociação de um plano de paz entre a Ucrânia e a Rússia.

Os maiores desenvolvimentos chegam do lado do continente americano, com o Presidente dos EUA, Donald Trump, a manter a pressão sobre o congénere venezuelano, Nicolás Maduro. O líder americano considera que a e confirmou que os EUA vão apoderar-se do petróleo dos navios apreendidos nas últimas semanas.

"Vamos ficar com ele [petróleo]. Podemos usá-lo para reservas estratégicas. Também vamos ficar com os navios", declarou.

Apesar da vigilância apertada dos EUA aos petroleiros venezuelanos, a agência de notícias Bloomberg revela que pelo menos uma dúzia de navios conseguiram fazer abastecimentos na Venezuela desde que os norte-americanos iniciaram uma monitorização das embarcações que entram em águas do país da América Latina.

Às 08:29 horas, o preço do Brent, o índice de referência para a Europa, negociava nos 62,10 dólares por barril, o que representava uma descida de 0,05%. Já o West Texas Intermediate (WTI), a referência americana, negociava nos 58,01 dólares, mantendo-se inalterado face à sessão anterior.

"Os mercados de petróleo estão a atravessar as últimas semanas de 2025 com os preços em grande medida contidos, refletindo um braço de ferro entre fundamentos persistentes e notícias ocasionalmente otimistas", considera Priyanka Sachdeva, analista na empresa Philip Nova, citada pela agência Reuters.

08h00

Ásia aproxima-se do final do ano com ganhos ligeiros. Iene recupera com possível intervenção

Bolsas Ásia

Com o "rally" do Pai Natal à porta, as bolsas asiáticas começam a entrar na corrida aos ganhos de final de ano e registaram mais valorizações (ainda que modestas) esta terça-feira, à exceção da bolsa de Hong Kong. 

O iene continua no centro das atenções dos mercados. A divisa nipónica está a recuperar das quedas de ontem, isto depois de a Ministra das Finanças do país, Satsuki Katayama, ter dito que tem "carta branca" para intervir no mercado cambial contra as oscilações da moeda, que teima em não valorizar, mesmo depois de a subida dos juros pelo Banco do Japão. Já no ano passado, o Governo japonês gastou cerca de 100 mil milhões de dólares para sustentar o iene.

Além disso, o Goldman Sachs anunciou que planeia expandir as suas aquisições e investimentos no mercado de negócios empresariais do Japão na próxima década, em cerca de 800 mil milhões de ienes (5,1 mil milhões de dólares), o que ajudou a impulsionar o sentimento. 

No Japão, o Topix subiu pelo terceiro dia consecutivo à boleia da banca, que espera um novo aumento das taxas de juro. O índice cresceu 0,53% para 3.423,25 pontos. O Nikkei 225 subiu ligeiros 0,021% para 50.412,87 pontos, limitado pela tomada de mais-valias também nas ações ligadas ao sistema financeiro.

Na China, o Shangai Composite ficou praticamente inalterado nos 3.919,98 pontos e o Hang Seng, em Hong Kong, perdeu 0,12% para 25.770,54 pontos. O sul-coreano somou 0,28% para 4.117,32 pontos e o taiwanês Taiex ganhou 0,57% para 28.310,47 pontos.

As ações asiáticas estiveram ainda a ser contagiadas pelo otimismo que surge nos EUA, onde o apetite pelas ações de tecnologia voltaram a dominar a negociação, aliadas à expectativa de corte de juros pela Reserva Federal no início do próximo ano. O otimismo entre os investidores ajudou o índice de referência norte-americano, o S&P 500, a apagar as perdas de dezembro nesta segunda-feira, encaminhando-o para o oitavo mês consecutivo de ganhos, o que marcaria a sequência mais longa de subidas desde 2018. O mercado estará agora atento se este otimismo vai ser levado para 2026.

"As ações estão a ser impulsionadas por uma combinação poderosa de lucros resilientes e uma crença crescente de que a política monetária (dos EUA) se tornará mais favorável”, disse Dilin Wu, estratega do Pepperstone Group, à Bloomberg. “Os mercados estão a prever cada vez mais um cenário de aterragem suave, em que o crescimento desacelera, mas evita a recessão, enquanto as expectativas de cortes nas taxas de juros da Reserva Federal em 2026 aliviaram as pressões sobre as avaliações e reavivaram o apetite por risco", acrescentou. 

Pela Europa, o sentimento deverá ser também contido, com os futuros do Euro Stoxx 50 praticamente inalterados. Esta terça-feira serão conhecidos mais dados da maior economia do mundo, como os números da produção industrial de outubro, bem como as segundas estimativas, referentes ao terceiro trimestre, para o PIB e o PCE (índice de preços para despesas de consumo pessoal) – o indicador de inflação preferido da Fed -, que deverá dar mais clareza aos investidores sobre os próximos passos do banco central. 

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