Air France assegura continuar "muito interessada" na TAP

Air France está a acompanhar situação em Portugal e garante continuar "muito interessada" na TAP. A dona da Iberia, a IAG, diz apenas que está a aguardar "o desenvolvimento dos acontecimentos". Lufthansa em silêncio.
TAP
Miguel Baltazar
Sara Ribeiro 15 de Novembro de 2023 às 15:42

Apesar da atual situação política poder levar a atrasos e mudanças no processo de privatização da TAP, a Air France-KLM garante continuar "muito interessada". 

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"O Grupo Air-France KLM está a acompanhar a situação em Portugal, continuamos muito interessados no processo de privatização da TAP e ficamos a aguardar os próximos passos", disse fonte oficial da empresa ao Negócios.

A IAG, dona da Iberia, prefere não fazer comentários detalhados, estando a aguardar "o desenvolvimento dos acontecimentos", reforçou fonte oficial.

A Lufthansa, o outro terceiro grupo que manifestou publicamente o interesse em entrar na corrida à privatização da TAP, mantém silêncio. Contactada novamente pelo Negócios, não respondeu às perguntas. 

Como o antigo ministro das Infraestruturas, João Galamba, confirmou na semana passada, a venda da TAP terá de ser decidida pelo próximo Governo.  

"A privatização está em curso, há um decreto-lei feito. Mas sendo um Governo de gestão, não poderá concluir o processo", disse no Parlamento na passada sexta-feira. Porém, "deixaremos trabalho feito para o futuro Governo decidir sobre a matéria", acrescentou João Galamba que esta segunda-feira apresentou a demissão. Como hoje foi noticiado, o primeiro-ministro vai assumir a pasta das Infraestruturas até o nono Governo tomar posse. 

As intenções do Governo liderado por António Costa - que apresentou demissão no seguimento da investigação aos negócios de lítio e hidrogénio que levou à constituição de João Galamba como um dos arguidos - passavam por ter o caderno de encargos da venda de pelo menos 51% da TAP até ao final do ano e a operação concluída até ao primeiro semestre de 2024.

(Notícia atualizada às 15h55)

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A Lufthansa, o outro terceiro grupo que manifestou publicamente o interesse em entrar na corrida à privatização da TAP, mantém silêncio. Contactada novamente pelo Negócios, não respondeu às perguntas. 

Como o antigo ministro das Infraestruturas, João Galamba, confirmou na semana passada, a venda da TAP terá de ser decidida pelo próximo Governo.  

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"A privatização está em curso, há um decreto-lei feito. Mas sendo um Governo de gestão, não poderá concluir o processo", disse no Parlamento na passada sexta-feira. Porém, "deixaremos trabalho feito para o futuro Governo decidir sobre a matéria", acrescentou João Galamba que esta segunda-feira apresentou a demissão. Como hoje foi noticiado, o primeiro-ministro vai assumir a pasta das Infraestruturas até o nono Governo tomar posse. 

As intenções do Governo liderado por António Costa - que apresentou demissão no seguimento da investigação aos negócios de lítio e hidrogénio que levou à constituição de João Galamba como um dos arguidos - passavam por ter o caderno de encargos da venda de pelo menos 51% da TAP até ao final do ano e a operação concluída até ao primeiro semestre de 2024.

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