ANA e Vinci dizem-se alheias ao modelo de privatização
A ANA e a Vinci defendem não ter tido qualquer intervenção no modelo de privatização da gestora dos aeroportos portugueses e acrescentam que têm respeitado o que está definido nos contratos de concessão. Uma resposta depois da notícia do Expresso sobre a queixa apresentada na Comissão Europeia por associações de transportadoras aéreas em relação ao modelo da concessão da ANA.
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"A decisão de privatizar a ANA Aeroportos de Portugal (ANA) foi tomada pelo Estado português em 2010", começam por referir as duas empresas. A ANA integra o grupo Vinci desde a privatização, em 2012.
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No comunicado enviado às redacções, as duas companhias dizem que "o modelo de regulação económica e de qualidade de serviço do sector aeroportuário nacional foi definido pelo Estado português antes da privatização da ANA, quando esta ainda era uma empresa estatal".
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Ou seja, as empresas dizem nada ter que ver com o que ficou estabelecido pelo Estado. Além disso, ambas referem que "todo o processo de privatização foi objecto de escrutínio nacional e internacional, com as autoridades comunitárias a pronunciar-se e a aprovar a transacção".
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Duas associações de transportes aéreos, das quais a portuguesa TAP faz parte (IATA e A4E), avançaram com uma queixa contra o contrato de concessão da ANA, que até 2062 tem a gestão de 10 aeroportos nacionais. As práticas inseridas no contrato assinado com a empresa do grupo Vinci são o tema do processo que deu entrada na Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia, segundo avança o Expresso. Em causa está o modelo de cálculo das taxas aeroportuárias.
A ANA diz não ter recebido ainda "qualquer notificação da Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia". Mas avança já com a garantia de que, "desde a privatização, onde a Vinci Airports investiu 3,08 mil milhões de euros, a ANA/Vinci Airports respeita escrupulosamente os termos do acordo, no âmbito do contrato de concessão".
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