TAP alvo de buscas por causa de indemnização a Alexandra Reis
As instalações da TAP e um escritório de advogados em Lisboa estão a ser alvo de buscas por parte do Ministério Público. Estão a ser investigados, no âmbito de um inquérito do DIAP de Lisboa, "factos relacionados com a atribuição de indemnização aquando da renúncia de uma vogal e membro do Conselho de Administração e Comissão Executiva da TAP".
O Negócios sabe que estas buscas dizem respeito à indemnização atribuída à ex-administradora Alexandra Reis, que saiu da TAP em fevereiro de 2022 após receber uma indemnização de 500 mil euros. Um ano depois, a antiga gestora devolveu 266 mil euros à empresa, sendo que um relatório da IGF considerou que a devolução deveria ser de 450 mil euros.
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De recordar que esta indemnização polémica gerou uma Comissão Parlamentar de Inquérito, que incidiu na gestão política da TAP entre 2020 e 2022.
Em resposta ao Negócios, a TAP afirma que "não comenta processos judiciais e colabora sempre com as autoridades em todas e quaisquer investigações".
Segundo comunicado do Ministério Público, as buscas estende-se a "pesquisas em equipamentos informáticos da Secretaria-Geral do Governo".
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A entidade adianta que estão em causa "suspeitas da eventual prática de crimes de crimes de administração danosa, de recebimento ou oferta indevidos de vantagem, de participação económica em negócio e de abuso de poder".
Estas buscas, que visam a apreensão de documentos, estão a ser realizadas por procuradores da República e pelo juiz de instrução, sendo coadjuvados por inspetores da Polícia Judiciária.
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