Pilotos da TAP com preferência nas contratações da PGA
O acordo de emergência temporário entre a TAP e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) prevê cortes salariais que chegam aos 50% este ano, mas não elimina a possibilidade de a companhia aérea fazer cessar contratos de trabalho.
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No documento que visa suspender cláusulas do Acordo de Empresa e condições de trabalho, a que o Negócios teve acesso, os pilotos aceitam uma redução salarial de 50% em 2021, 45% em 2022, 40% em 2023 e 35% em 2024. Ou seja, terão um adicional à redução transversal de 25% aplicada a todos os trabalhadores da TAP – acima do salário bruto de 1.330 euros - que “visa a manutenção de postos de trabalhos”, é referido. Segundo o documento o adicional de redução às tabelas salariais “destina-se a minimizar a cessação de contratos de trabalho de 458 pilotos já em 2021 (com a consequente redução para 895 do quadro efetivo da TAP SA), permitindo uma redução progressiva e acordada de alguns postos de trabalho e a salvaguarda futura de um quadro mínimo de pilotos” da companhia aérea, “com respeito pelas métricas financeiras do plano de reestruturação”.
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