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Expropriações da alta velocidade mudam em Espinho e poupam quinta com centro hípico (correção)

O traçado original previa uma série de expropriações, que incluíam parcialmente a Quinta da Gata - Powerful Horses, uma propriedade onde decorrem atividades hípicas.

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alta velocidade, ferrovia, comboios Miguel Baltazar
07 de Março de 2025 às 16:42

O corredor da linha de alta velocidade na zona de Espinho terá sofrido uma alteração ao traçado inicialmente apresentado pela IP-Infraestruturas de Portugal e deixa de afetar uma parte da Quinta da Gata - Powerful Horses, propriedade onde decorrem atividades hípicas, noticia esta sexta-feira o Público. O jornal tinha indicado inicialmente que a Quinta da Gata era propriedade do grupo Violas, dono da Solverde.

A notícia surge após uma empresa de avaliação imobiliária ter contactado vários residentes para a expropriação de terrenos que inicialmente não estavam contemplados no plano da IP.

O jornal refere que o presidente da Junta de Freguesia de Anta e Guetim (Espinho), Nuno Almeida, indicou que um técnico lhe mostrou um traçado ligeiramente distinto do apresentado pela IP.

Insistindo que "esta mudança surge do nada", o autarca, em declarações à Lusa, atribui as alterações à mudança de Governo e declara: "É impossível ignorar que este desvio no percurso original acontece precisamente com a mudança de titular no Ministério das Infraestruturas, já que o que até agora era um plano definido e submetido a avaliação pública foi, de um momento para o outro, substituído por algo diferente, imposto e desconhecido".

A interpretação de Nuno Almeida sobre todo o caso é que "o que está a ser feito a Espinho não é um erro inocente nem um descuido", pelo que "o Governo tem que se pronunciar e a IP tem que se justificar".

* Notícia corrigida com a indicação de que a Violas SGPS não é proprietária da Quinta da Gata

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