Segunda e terça-feira foram dias “muito complicados” para as empresas que entregam (e também para as que recebem) mercadorias por via terrestre, depois de a vaga de incêndios ter levado ao corte de estradas e autoestradas. “Tivemos 10 a 15% da frota com muitas dificuldades em movimentar-se, com mais de 200 camiões parados, porque estamos a falar de eixos nevrálgicos”, relata o diretor-geral do Grupo Paulo Duarte, uma das maiores empresas portuguesas de transporte de mercadorias, ao Negócios. E porque só fatura se entregar, Gustavo Paulo Duarte estima um impacto “entre 100 mil a 200 mil euros” em apenas dois dias.