Vítor Caldeirinha é o novo presidente dos portos de Lisboa e Setúbal
Vítor Caldeirinha sucede a Carlos Correia como presidente dos portos de Lisboa e Setúbal com desafios pela frente como a reavaliação das concessões na margem norte do Tejo e a criação de sinergias entre as duas infraestruturas.
O Governo nomeou um novo conselho de administração comum à Administração do Porto de Lisboa (APL) e à Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), assumindo Vítor Caldeirinha o cargo de presidente, no qual sucede a Carlos Correia.
O novo conselho de administração integra ainda Ana Lemos, Nuno Viterbo e Paulo Ventosa como vogais executivos.
Vítor Caldeirinha, que desenvolveu grande parte da sua carreira no setor portuário, é doutorado em Gestão pela Universidade de Évora, com formação académica complementar nas áreas da Economia e da Gestão Portuária. Em comunicado, as duas administrações portuárias sublinham que conta com mais de 30 anos de experiência no setor e recordam que exerceu funções de direção e presidência na APSS entre 2013 e 2016.
Foi ainda presidente da Associação dos Portos de Portugal (APP), com representação junto de entidades internacionais, além de diretor executivo da Intermodal Portugal.
Segundo é referido, Ana Lemos é licenciada em Direito, tendo desempenhado funções técnicas e de direção em organismos como a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) e o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
Nuno Viterbo é arquiteto paisagista e atual chefe da equipa multidisciplinar do Gabinete de Requalificação e Imagem Urbana do município de Setúbal.
Paulo Ventosa tem uma experiência de mais de 20 anos no grupo Santander, onde desempenhou funções de controller, gestor de orçamentos e projetos operacionais, bem como responsável por serviços técnicos de avaliação de imóveis.
“A nova liderança conjunta da APL e da APSS surge num momento estratégico para os portos do continente, marcado pela implementação de uma nova visão para o sistema portuário nacional", refere ainda o comunicado, acrescentando que "entre os principais desafios estão a reavaliação das concessões na margem norte do Tejo e a criação de sinergias operacionais e comerciais entre os portos de Lisboa e Setúbal".
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