Portugal quer converter sete milhões de espanhóis em turistas
A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, estabeleceu como meta a conversão em turistas de mais de sete milhões de espanhóis que entram anualmente em Portugal mas que não dormem no país.
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Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) conhecidos esta quinta-feira, 7 de Dezembro, mostram a vinda de 10,1 milhões de excursionistas (estrangeiros que não dormem no país) a Portugal no último ano. Destes, 7,5 milhões são espanhóis.
"Temos aqui sete milhões de excursionistas potenciais que podemos trabalhar até serem turistas. Há o grande desafio de trabalhar e densificar esta lógica do mercado ibérico", definiu Ana Mendes Godinho aos jornalistas.
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A entrada em Portugal por carro é escolhida por 99% dos excursionistas espanhóis. Combinando o número de turistas com excursionistas, Espanha representa mais de metade (68%) das entradas de estrangeiros: 4,7 milhões dormem em Portugal, 7,5 milhões regressam ao país vizinho no mesmo dia.
Assim, há mais espanhóis a visitar Portugal do que a própria população portuguesa. Lazer e compras são os principais motivos das suas visitas.
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De uma forma global, integrando outras nacionalidades, cada excursionista gasta 46,4 euros em média com a sua deslocação a Portugal, embora o valor possa variar bastante consoante a porta de entrada (ar, terra ou mar) escolhida. As deslocações de excursionistas a Portugal no ano passado implicaram gastos superiores a 441,6 milhões de euros, segundo o INE.
Quando vem de carro gastam sobretudo em cafés e restaurantes. Se a viagem é feita de avião, os transportes ocupam a maior fatia. Espanha, Reino Unido e França pesam 88% do total de excursionistas.
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