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Portugueses contribuem para crescimento das dormidas em agosto

Portugal registou mais de 10,7 milhões de dormidas em agosto, impulsionadas pelas pernoitas dos residentes no país. Funchal e Portimão foram os municípios que mais beneficiaram.

Residentes em Portugal ajudaram crescimento do turismo nas dormidas.
Residentes em Portugal ajudaram crescimento do turismo nas dormidas. Mariline Alves
30 de Setembro de 2025 às 11:30

Os residentes passaram mais férias em Portugal no mês de agosto. Os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que os "residentes contribuíram para o crescimento das dormidas, com um aumento de 4,1%", totalizando 3,8 milhões das pernoitas em solo nacional. 

Apesar dos não residentes terem apresentado uma quebra de 0,5% nas dormidas em Portugal, após um crescimento de 2,7% em julho, continuam a representar a maioria do total. Em agosto, 6,9 milhões das dormidas registadas em Portugal foram feitas por não residentes. O setor do turismo registou um total de 10,7 milhões de dormidas no mês de agosto, significando um aumento homólogo de 1,1%.

Contudo, o turismo continua a registar alterações ao nível dos mercados externos. O mercado britânico mantém a liderança das dormidas, mas apresentou uma quebra de 1,2% face a agosto do ano passado, especialmente depois do aumento ligeiro do mês anterior. 

As dormidas do mercado espanhol recuaram mais acentuadamente. O segundo mercado emissor em agosto sofreu uma quebra de 9,1% nas dormidas, acentuando o que já tinha sido observado em julho. Em linha, os mercados francês apresentou um decréscimo de 4,6%, o italiano decresceu 6,9%, o irlandês perdeu 4,6% e o neerlandês caiu 5,7%.

O INE destaca os "crescimentos dos mercados norte-americanos (+9,8%) e canadiano (+8,5%)". As dormidas do mercado alemão, que tem uma quota de 9,4%, sendo o quarto mercado mais emissor de turistas no verão, aumentaram 1,7%. O mercado brasileiro também apresentou um aumento de dormidas no período em análise, mas abaixo do que foi registado pelo alemão.

O gabinete estatístico justifica a queda dos principais mercados emissores pelo recuo da estada média dos não residentes. A permanência média nos estabelecimentos de alojamento turístico aumentou 0,2% para 2,81 noites, com a Madeira e o Algarve a registarem as estadas mais prolongadas. 

No entanto, enquanto a estada média dos residentes aumentou 1,4% para 2,48 noites, a dos não residentes caiu 0,2% para 3,03 noites.

Os mesmos dados evidenciam que os residentes em Portugal escolheram o Funchal e Portimão para passar férias, impulsionando o crescimento das dormidas. O INE destaca que as dormidas dos residentes disparou 61,1% no Funchal, o que ajudou a "amortecer o efeito do decréscimo das dormidas de não residentes (-8,7%)", enquanto as dormidas de residentes cresceu 18,9% em Portimão.

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