O Super Bock Super Rock está de regresso, depois da pausa na edição que iria celebrar o 30º aniversário. No entanto, o festival da marca cervejeira apresenta-se agora num formato diferente, mais ao estilo da promotora Live Nation, com quem vai partilhar a chancela. 

O tradicional festival de música de três dias transforma-se agora em vários concertos espalhados ao longo do ano. O objetivo desta parceria apanha o que a Live Nation tem vindo a fazer: atrair fenómenos globais do universo musical, como Bad Bunny, Doja Cat ou Post Malone.

E esta parceria é inaugurada com um nome que não é desconhecido do público nacional. The Weeknd, que já atuou no festival Nos Alive e em nome próprio, regressa a Portugal para um concerto que dá o arranque ao novo Super Bock Super Rock, a 5 de setembro de 2026 no Estádio do Restelo.

A parceria evidencia que este novo modelo é também "uma resposta às novas tendências de consumo da música ao vivo", uma vez que "os festivaleiros valorizam cada vez mais experiências exclusivas, diferenciadoras e próximas dos artistas, e procuram vivê-las de forma contínua". 

"Esta parceria entre a Super Bock e a Live Nation nasce com o propósito de acrescentar valor ao universo musical em Portugal, aproximando os fãs dos seus artistas favoritos e proporcionando experiências de entretenimento verdadeiramente diferenciadoras", sustentam as empresas, em comunicado.

Nesta perspetiva, Bruno Albuquerque, diretor de marketing de cervejas e patrocínios do Super Bock Group, explica que este é "um modelo mais flexível, híbrido e adaptado às novas gerações, sem as amarras de um único local ou formato". O Super Bock Super Rock tinha lugar quase cativo na Herdade do Cabeça da Flauta, no Meco, que foi muitas vezes alvo de críticas devido aos difíceis acessos por transportes públicos.

Já Therése Lildejahl, vice-presidente de parcerias internacionais da Live Nation, sustenta que o propósito é tornar o Super Bock Super Rock "em algo ainda mais poderoso, uma plataforma que traz o melhor da música ao vivo aos fãs durante todo o ano e oferece aos artistas mais formas de se conectarem com o público em todo o país". 

É também desta forma que o transformado festival se compromete a chegar a outros pontos do país, deixando de concentrar a sua atividade em Lisboa ou no Meco.