5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quarta-feira há leilão de Obrigações do Tesouro a três e nove anos. Os investidores estão também de olho no petróleo e na indústria farmacêutica. E há inúmeras conferências sobre uma variedade de temas.
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Carla Pedro 08 de Março de 2017 às 07:30

Portugal procura até 1.250 milhões de dívida a longo prazo


Após uma pausa de duas semanas, Portugal regressa ao mercado com um duplo leilão a três e nove anos. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realiza este duplo leilão com o objectivo de encaixar entre mil e 1.250 milhões de euros. Os títulos têm maturidade em 15 de Junho de 2020 e 21 de Julho de 2026.

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A taxa das obrigações portuguesas a 10 anos teve uma subida de 1,1 pontos base para 3,973%, na véspera de o Estado ir ao mercado

Mais indicadores para medir o pulso às economias


O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga hoje o índice de custos de construção de habitação nova e índice de preços de manutenção e reparação regular da habitação, em Janeiro. No resto da Europa, destaque para a balança comercial em França e para a produção industrial na Alemanha e em Espanha, sendo que os dados são todos relativos a Janeiro.

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Nos Estados Unidos teremos o relatório da ADP (sector privado) sobre o emprego em Fevereiro e no Japão o PIB revisto do quarto trimestre.

Série de conferências sobre tecnologia, viagens e negócios


Este é um dia recheado de conferências e eventos afins, um pouco por todo o mundo. Na feira de turismo ITB em Berlim, as companhias de viagens vão tentar convencer os viajantes de que é seguro escolher destinos como Paris ou as praias tunisinas, isto depois da vaga de ataques terroristas que assolou estas regiões. Em Sidney, o CEO da BHP Billition, Andrew Mackenzie, e o CEO da Qantas Airways, Alan Joyce, estão entre os oradores do primeiro de dois dias de uma cimeira organizada pela Australian Financial Review. Por seu lado, a revista The Economist organiza uma cimeira na Argentina, onde se reunião membros do governo e líderes de empresas para avaliarem a evolução do país em 2016 e planear este ano.

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Mas há mais. A Google organiza a sua Google Cloud Next 17, onde haverá sessões na cloud com especialistas do sector e executivos da empresa tecnológica. O seu CEO, Sundar Pichai, e o chairman executivo da Alphabet (detida pela Google), Eric Schmidt, contam-se entre os oradores. Teremos também, em Santa Monica (Califórnia), a Cimeira Montgomery, que reúne empresários, investidores e executivos, onde se irá falar sobre inovação nas empresas e tecnologia. Entre os oradores estarão o general reformado David Petraeus, o chairman do Milken Institute, Michael Milken, e o CEO e co-fundador do Zillow Group, Spence Rascoff.

Farmacêuticas vão retomar?


O índice europeu Stoxx 600 perdeu 0,27% na sessão de ontem e a pressionar estiveram sobretudo as farmacêuticas. O índice deste sector teve a maior quebra da sessão, cedendo 1,05% após o presidente dos EUA ter anunciado no Twitter que iriam ser tomadas medidas para aumentar a concorrência e baixar os preços dos medicamentos, com a Shire, a Novartis e a Hikma Pharmaceuticals a terem das maiores descidas, com quedas superiores a 1,6%.

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Também na negociação nos Estados Unidos este acabou por ser o sector mais penalizado, o que se reflectiu no desempenho em Wall Street – onde os principais índices encerraram no vermelho.

 

Mercado petrolífero à espera de conhecer as reservas


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A Administração de Informação em Energia (sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia), divulga os dados relativos aos inventários de crude dos EUA na semana passada, bem como os stocks de destilados e gasolina.

A redução da produção por parte da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) continua a dominar a negociação da matéria-prima. E a especulação de que o cartel possa negociar o prolongamento dos cortes está a suportar os preços do petróleo.

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