5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Os investidores vão reagir à melhoria de perspectiva da dívida portuguesa por parte da S&P. A guerra comercial entre os EUA e a China continua a redobrar atenções, numa altura em que já alguns economistas falam numa nova crise financeira.
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Sara Antunes 17 de Setembro de 2018 às 07:30

S&P "pisca o olho" a Portugal


A Standard & Poor’s manteve o "rating" de Portugal, tal como se esperava. Mas não manteve tudo igual. A agência de notação financeira melhorou a perspectiva para a dívida nacional para "positivo", o que sugere que a S&P poderá, em breve, subir a nota que dá ao país. Esta foi a primeira agência a subir a nota de Portugal, retirando o país do patamar considerado "lixo". Actualmente, a S&P tem uma nota de "BBB-" para a dívida nacional, uma nota que está um nível acima do "lixo".

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China recusa negociar com uma "arma apontada à cabeça"


Os EUA convidaram Pequim a sentar-se à mesa das negociações no final deste mês para tentarem alcançar um acordo comercial. Mas o presidente dos EUA terá dado indicações para que se avancem com novas tarifas sobre as importações da China. Algo que não foi bem recebido por Pequim que recusará negociar com os EUA caso Trump avance efectivamente com as novas tarifas. De acordo com o Wall Street Journal, uma fonte oficial da China diz mesmo que o país não vai negociar "com uma arma apontada à cabeça".

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Mota-Engil e Teixeira Duarte sob escrutínio da Concorrência


A Autoridade da Concorrência (AdC) avançou com uma acusação a cinco empresas por suspeitas de cartelização na área de manutenção da ferrovia. As empresas em causa são suspeitas de ter manipulado propostas para a Infraestruturas de Portugal. A acusação foi lançada contra cinco empresas de manutenção ferroviária dos grupos Mota-Engil, Comsa, Somague, Teixeira Duarte e Vossloh por constituírem um cartel em concursos públicos lançados pela Infraestruturas de Portugal, em 2014 e 2015.

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Benoît Coeuré e Peter Praet discursam


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Numa altura em que os investidores tentam antecipar as decisões do Banco Central Europeu (BCE), todas as palavras podem servir. E por isso, os investidores deverão estar atentos aos discursos que os dois responsáveis vão fazer esta segunda-feira. Na semana passada, o BCE manteve a política monetária, com o tom de Mario Draghi a ser positivo e a dar algum alento aos economistas e investidores.

 

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Wall Street 10 anos após a falência do Lehman Brothers. Para quando a próxima crise?


Há 10 anos, o mundo acordava com a falência de um gigante. O Lehman Brothers caiu e arrastou as bolsas em todo o mundo. Dificilmente naquele dia se teria a noção das consequências, devastadoras, daquela falência. Prevê-se que a negociação esta segunda-feira, seja muito mais tranquila. Certo é que a banca ainda não conseguiu recuperar. As acções financeiras, que estão 8% abaixo do pico de 2007, são o único grande grupo do índice S&P500 que ainda não recuperou completamente do "bear market", revela a Bloomberg.

E muitos já falam da próxima crise. Roubini prevê que em 2020 se assista a uma nova crise financeira e se resvale para uma recessão económica mundial. Mas não é o único. O JPMorgan partilha desta visão, prevendo que 2020 seja precisamente o ano da próxima crise. Mas, segundo este banco de investimento, a próxima crise será menos dolorosa do que a associada à queda do Lehman.

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