O debate das tarifas na UE e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia
UE discute impacto e resposta às tarifas |
Os ministros da União Europeia (UE) com as pastas do Comércio encontram-se esta segunda-feira no Luxemburgo, logo de manhã, para discutir o impacto e a resposta à onda de tarifas universais recíprocas anunciada a 2 de abril por Trump. No caso da UE trata-se de uma taxa adicional de 20% aplicada a partir de quarta-feira sobre quase todos os produtos. Mais ao final do dia, a Comissão Europeia irá propor aos 27 uma lista de produtos norte-americanos a atingir com taxas adicionais, em resposta às tarifas de 25% dos EUA sobre o aço e o alumínio importados à UE – que já estão a vigorar desde 12 de março. A proposta de Bruxelas será depois votada na quarta-feira, 9 de abril, data em que entram em vigor as tarifas recíprocas dos EUA. Recorde-se que desde 3 de abril que estão também em vigor nos EUA novas tarifas de 25% sobre todos os automóveis que cheguem aos EUA, o que também afeta as fabricantes europeias. |
Novos dados económicos em foco na Europa |
Hoje há novos dados a serem divulgados na Europa, com destaque para as vendas a retalho na Zona Euro durante o mês de fevereiro, divulgadas pelo Eurostat. Em janeiro, em termos mensais, caíram 0,3%, após dois meses de crescimento estável e aquém das expectativas de mercado de um aumento de 0,1%. Teremos também nesta segunda-feira os números da balança comercial e da produção industrial em fevereiro na Alemanha. |
Galp mostra contas auditadas de 2024 |
A Galp Energia encerrou 2024 com um resultado líquido de 961 milhões de euros. É uma ligeira quebra, de 4%, face aos lucros do ano anterior, com a produção a ser penalizada pela produção em Moçambique. Esta segunda-feira, antes da abertura do mercado, a petrolífera vai dar a conhecer essas contas auditadas. |
Política monetária no radar |
Piero Cipollone, membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), discursa em Roma, no painel "Dinheiro do banco central num mundo digital", no âmbito da conferência "Interação entre regulamentações fiscais e financeiras num novo contexto digital", organizada pelo Banco de Italia, pelo Institute for Austrian and International Tax Law e pela Universidade de Economia e Gestão de Viena. Do outro lado do Atlântico, Adriana D. Kugler, governadora da Fed, faz uma palestra na Universidade de Harvard sobre "Dinâmica da inflação e a Curva de Phillips". |
Europa reage aos alertas de Powell |
O impacto económico, nos EUA, das novas tarifas anunciadas pela Administração Trump será, provavelmente, bastante maior do que o esperado inicialmente. O aviso foi feito na sexta-feira, 4 de abril, pelo presidente da Reserva Federal norte-americana. Jerome Powell diz que o banco central dos EUA se deve certificar de que as tarifas não conduzam a um problema de inflação crescente. "Embora a incerteza permaneça elevada, está agora a tornar-se claro que o aumento das tarifas será significativamente maior do que o esperado", declarou. "É provável que o mesmo aconteça com os efeitos económicos, que incluirão uma inflação mais elevada e um crescimento mais lento". Os comentários foram feitos pelas 16h30 de Lisboa, já com as bolsas asiáticas e quase todas as europeias (exeção feita ao índice Stoxx 600, que negoceia até às 17h) fechadas, pelo que será hoje que se observará a reação dos investidores fora dos EUA. |
Os ministros da União Europeia (UE) com as pastas do Comércio encontram-se esta segunda-feira no Luxemburgo, logo de manhã, para discutir o impacto e a resposta à onda de tarifas universais recíprocas anunciada a 2 de abril por Trump. No caso da UE trata-se de uma taxa adicional de 20% aplicada a partir de quarta-feira sobre quase todos os produtos. Mais ao final do dia, a Comissão Europeia irá propor aos 27 uma lista de produtos norte-americanos a atingir com taxas adicionais, em resposta às tarifas de 25% dos EUA sobre o aço e o alumínio importados à UE – que já estão a vigorar desde 12 de março. A proposta de Bruxelas será depois votada na quarta-feira, 9 de abril, data em que entram em vigor as tarifas recíprocas dos EUA. Recorde-se que desde 3 de abril que estão também em vigor nos EUA novas tarifas de 25% sobre todos os automóveis que cheguem aos EUA, o que também afeta as fabricantes europeias.
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Hoje há novos dados a serem divulgados na Europa, com destaque para as vendas a retalho na Zona Euro durante o mês de fevereiro, divulgadas pelo Eurostat. Em janeiro, em termos mensais, caíram 0,3%, após dois meses de crescimento estável e aquém das expectativas de mercado de um aumento de 0,1%. Teremos também nesta segunda-feira os números da balança comercial e da produção industrial em fevereiro na Alemanha.
A Galp Energia encerrou 2024 com um resultado líquido de 961 milhões de euros. É uma ligeira quebra, de 4%, face aos lucros do ano anterior, com a produção a ser penalizada pela produção em Moçambique. Esta segunda-feira, antes da abertura do mercado, a petrolífera vai dar a conhecer essas contas auditadas.
Piero Cipollone, membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), discursa em Roma, no painel "Dinheiro do banco central num mundo digital", no âmbito da conferência "Interação entre regulamentações fiscais e financeiras num novo contexto digital", organizada pelo Banco de Italia, pelo Institute for Austrian and International Tax Law e pela Universidade de Economia e Gestão de Viena. Do outro lado do Atlântico, Adriana D. Kugler, governadora da Fed, faz uma palestra na Universidade de Harvard sobre "Dinâmica da inflação e a Curva de Phillips".
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O impacto económico, nos EUA, das novas tarifas anunciadas pela Administração Trump será, provavelmente, bastante maior do que o esperado inicialmente. O aviso foi feito na sexta-feira, 4 de abril, pelo presidente da Reserva Federal norte-americana. Jerome Powell diz que o banco central dos EUA se deve certificar de que as tarifas não conduzam a um problema de inflação crescente. "Embora a incerteza permaneça elevada, está agora a tornar-se claro que o aumento das tarifas será significativamente maior do que o esperado", declarou. "É provável que o mesmo aconteça com os efeitos económicos, que incluirão uma inflação mais elevada e um crescimento mais lento". Os comentários foram feitos pelas 16h30 de Lisboa, já com as bolsas asiáticas e quase todas as europeias (exeção feita ao índice Stoxx 600, que negoceia até às 17h) fechadas, pelo que será hoje que se observará a reação dos investidores fora dos EUA.
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