Goldman já prevê que Fed corte três vezes os juros este ano
O banco norte-americano Goldman Sachs reviu as expetativas em relação ao número de vezes que a Fed deverá cortar os juros este ano: subiu para três. Uma já aconteceu. As restantes justificam-se pelo escalar das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China e pela perspetiva de um Brexit sem acordo, aponta a instituição.
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Esta casa de investimento não espera que seja assinado um acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo antes das eleições americanas de 2020. Paralelamente, acredita que a Fed está cada vez mais reativa ao contexto de tensões comerciais, preocupações de crescimento económico e mudanças no mercado de dívida.
"Agora esperamos um terceiro corte nos juros de 25 pontos base em outubro, para um total de cortes de 75 pontos base" em 2019, lê-se numa nota assinada pelo economista Jan Hatzius e citado pela Bloomberg.
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O Goldman aponta para uma probabilidade de 75% de que exista um corte de 25 pontos base em setembro, 15% de hipóteses de que esse corte se situe nos 50 pontos base e apenas 10% de hipóteses de que não exista nenhum corte neste mês.
Em outubro, a probabilidade de que a Fed anuncie uma redução de 25 pontos base nos juros é avaliada pelo Goldman em 50%, contra apenas 10% de probabilidade de que o corte seja de 50 pontos base. A possibilidade de que não existam alterações nos juros é contudo mais elevada para este mês, colocando-se nos 40%.
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A reunião de dezembro não deverá trazer qualquer novidade, projeta ainda a casa de investimento. "Pensamos que com a inflação próxima dos 2% a Fed parará os cortes nos juros", escrevem os mesmos economistas.
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