Reação a números da Galp e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia

A Galp anunciou ontem, já depois do fecho da sessão, que viu a sua margem de refinação subir 54% no terceiro trimestre face aos três meses anteriores, para 9,5 dólares por barril, e duplicar face aos 4,7 dólares reportados no período homólogo. Os dados constam do "trading update" da companhia, comunicado esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Assim, os investidores irão hoje reagir aos resultados avançados pela petrolífera portuguesa.

Os grandes bancos e instituições financeiras norte-americanas, começam esta terça-feira a apresentação de resultados referentes ao terceiro trimestre. Entre os nomes de peso, contam-se o JPMorgan, BlackRock, Wells Fargo, Citi Group e Goldman Sachs, que irão divulgar contas hoje, seguindo-se o Bank of America e o Morgan Stanley na quarta-feira.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) apresenta nesta terça-feira as suas perspetivas económicas globais, numa altura em que decorre em Washington o encontro anual entre membros do FMI e do Banco Mundial. No final de julho, o FMI melhorou as suas perspetivas económicas, tendo apontado para um crescimento da economia global em 3% este ano e 3,1% em 2026. A revisão em alta feita nesse mês também aconteceu na Zona Euro, com previsões de que o PIB dos países da moeda única avance 1% este ano e 1,2% em 2026.

O instituto alemão ZEW divulga o indicador de confiança na Zona Euro referente a outubro. No mês passado, o índice subiu 1 ponto em relação ao mês anterior, para 26,1 em setembro de 2025, acima das estimativas do mercado de 20,3. O mesmo indicador vai ser revelado para a Alemanha, no mesmo dia em que se conhece a variação da inflação na maior economia da Zona Euro.

À medida que se aproxima a reunião de política monetária de outubro da Reserva Federal (Fed) norte-americana - agendada para os dias 28 e 29 deste mês -, o presidente do banco central dos EUA, Jerome Powell, irá discursar esta terça-feira sobre as perspetivas económicas dos EUA. Depois de a Fed ter avançado com a primeira flexibilização dos juros diretores este ano em setembro, os investidores estão já a apostar que o decisor de política monetária avance com mais dois cortes de juros até ao final do ano. Nas minutas da última reunião da Fed, a maioria dos responsáveis do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) mostrou-se favorável a novas descidas dos juros diretores este ano.