"Stock split" da Apple leva a entradas e saídas de peso do Dow Jones 30
Ontem, já depois do fecho da sessão em Wall Street, o Dow Jones anunciou que três novas empresas se iam juntar ao índice que reúne as 30 maiores cotadas, a partir de setembro. Isto, porque a Apple vai descer 17 lugares no ranking das mais influentes, após o seu "stock split".
Assim sendo, a Salesforce.com vai substituir a Exxon Mobil, a Amgen vai ocupar o lugar da Pfizer e a Honeywell International vai entrar para o lote das 30 mais influentes, no lugar da Raytheon Technologies. As alterações irão ter lugar na abertura de Wall Street, no dia 31 de agosto.
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Com a divisão das ações da Apple, em que um título passa a ser partido em quatro, a classificação da empresa deverá cair do primeiro lugar para o décimo sétimo. A média do índice Dow Jones é ponderada pelo preço das ações, o que significa que os títulos com o maior valor têm maior ponderação. Já o S&P 500, por outro lado, é baseado na capitalização de mercado, pelo que não irá sofrer qualquer alteração. A Apple subiu mais de 70% este ano, tornando-se a primeira empresa dos EUA a atingir uma capitalização de mercado acima dos 2 biliões de dólares. A empresa de Tim Cook contribuiu com 1.400 pontos para a prestação do Dow Jones este ano e, agora que a sua influência vai cair, os investidores temem que o índice seja incapaz de acompanhar a prestação da S&P 500, que já renovou máximos históricos. Em toda a sua história, a Apple executou quatro "stock splits". A primeira vez ocorreu em 1987. Na altura, a empresa optou por partir cada ação em duas. Voltou a repetir o feito em 2000 e em 2005. Em 2014, já com Tim Cook ao comando, a empresa mais valiosa do mundo – que ainda esta semana passou a ser a primeira "two-trillion-dollar baby" de Wall Street – anunciou a sua quarta operação deste género, mas com uma divisão superior às anteriores: cada ação foi partida em sete.
A média do índice Dow Jones é ponderada pelo preço das ações, o que significa que os títulos com o maior valor têm maior ponderação. Já o S&P 500, por outro lado, é baseado na capitalização de mercado, pelo que não irá sofrer qualquer alteração.
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A Apple subiu mais de 70% este ano, tornando-se a primeira empresa dos EUA a atingir uma capitalização de mercado acima dos 2 biliões de dólares. A empresa de Tim Cook contribuiu com 1.400 pontos para a prestação do Dow Jones este ano e, agora que a sua influência vai cair, os investidores temem que o índice seja incapaz de acompanhar a prestação da S&P 500, que já renovou máximos históricos.
Em toda a sua história, a Apple executou quatro "stock splits". A primeira vez ocorreu em 1987. Na altura, a empresa optou por partir cada ação em duas.
Por estes dias, o valor de cada ação da cotada liderada por Tim Cook tem renovado máximos de forma sucessiva, tornando a sua compra menos acessível a muitos investidores. O mesmo acontece com a Tesla, que só este ano valoriza quase 370%. Sozinha, tem uma capitalização – superior a 370 mil milhões de dólares – maior do que as rivais Toyota e Volkswagen juntas. De acordo com o RSI (Relative Strength Index), um indicador que mede a força com que uma ação está a ser comprada ou vendida durante um determinado período, o preço de fecho da Apple esteve quase sempre acima dos 70 pontos desde julho, o patamar que, quando ultrapassado, é visto como um sinal de que poderá haver uma correção em baixa no curto ou médio prazo no preço do ativo. Na Tesla, verifica-se uma situação muito idêntica.
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