Valor em certificados de aforro sobe para novo máximo de 39,4 mil milhões em outubro
O montante investido em certificados de aforro voltou a aumentar em outubro, em termos homólogos, para 39.387 milhões de euros, um crescimento de 15,4% em termos homólogos, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP).
Este é o valor mais alto investido em certificados de aforro (CA) desde o início da série do BdP, em dezembro de 1998 e representa uma aceleração face ao crescimento homólogo de 15,2% em setembro.
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Em termos nominais, havia no final de outubro deste ano mais 5.259 milhões de euros aplicados em CA que no mesmo mês de 2024 e mais 349 milhões de euros que em setembro.
Outubro foi o 13.º mês consecutivo de subida do valor global em certificados de aforro.
Após uma forte procura, impulsionada com a subida das Euribor, os CA começaram a perder o interesse dos aforradores quando, em junho do ano passado, a série de certificados em comercialização ('série E') foi substituída pela 'série F', com uma taxa de juro mais baixa.
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Ainda assim, os investidores voltaram a optar por este instrumento, que mais que compensaram o desinvestimento em certificados do tesouro (CT), que recuaram em outubro para 8.215 milhões de euros, menos 146 milhões de euros que em setembro e uma quebra de 1.796 milhões de euros em termos homólogos.
O valor investido em CT, agora no valor mais baixo desde janeiro de 2016, tem descido de forma consecutiva desde outubro de 2021, quando atingiu um máximo de 17.865 milhões de euros.
Já o valor mais baixo em CA foi registado em novembro de 2012, quando Portugal estava a cumprir o plano de resgate e a taxa de desemprego disparou, contabilizando-se então 9.677 milhões de euros em investimento nestes títulos.
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Os dados hoje divulgados pelo BdP registam ainda que, em outubro, a dívida direta do Estado aumentou cerca de 6,3% em termos homólogos, para 307.324 milhões de euros, e diminuiu 11.514 milhões de euros em cadeia.
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