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IMF – Peso mexicano recupera 10% desde mínimos históricos

Dólar/Peso mexicano testa importante suporte e poderá acentuar a queda. Euro/Dólar sobe ligeiramente, crude volta a testar os $55 e ouro em máximos de três meses.

27 de Fevereiro de 2017 às 09:41

O Dólar/Peso mexicano segue num "bull market" desde 2013, e a tendência acentuou-se desde novembro. Face aos receios em torno da política comercial nos EUA, o peso renovou consecutivamente mínimos históricos, com o Usd/Mxn a superar já em janeiro os 22 pesos. Contudo, nas últimas semanas a intervenção do banco central do México, juntamente com alguma fragilidade do dólar, contribuíram para uma queda superior a 10%.

Tecnicamente, o momento atual merece atenção. O Usd/Mxn deu um sinal de fraqueza relevante ao quebrar em baixa a zona dos 20.00/10 pesos que, para além de uma referência psicológica, eram também um nível técnico importante (suporte anterior e 50% da subida desde 18.15 a 22.00). A retração de Fibonacci dos 19.63 pesos constitui o suporte seguinte, estando já a ser testada. Em caso de quebra (cenário plausível), a queda poderá voltar a agravar-se, deixando o par vulnerável a uma aproximação à trendline ascendente, traçada desde os 14.75 (abril de 2015). Um sinal de correção em alta surge apenas acima dos 20.50 pesos.

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Euro/Dólar dá tímidos sinais de recuperação

O Eur/Usd corrigiu em alta nos últimos dias, após atingir mínimos de mais de um mês. Inicialmente, o risco político na Europa (particularmente em França) penalizaram o euro. Contudo, o dólar também foi depois pressionado pelas minutas da FED, que não ofereceram indicações claras quanto a uma subida de taxas de juro na reunião de março.

No curtíssimo prazo, há perspetivas de um possível "fundo" formado nos $1.0500, uma hipótese que ganhou força com a quebra em alta da trendline descendente, traçada desde os $1.0830. Contudo, os sinais de recuperação ainda são tímidos, sendo que o viés de baixa mantém-se para já em vigor, sustentado nos máximos relativos cada vez mais baixos. Esta toada apenas seria negada acima de $1.0680, com os $1.0600/30 a formarem uma barreira "intermédia".

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CRUDE volta a testar resistência

O crude regressou aos ganhos na última semana, voltando a testar a resistência dos $55.00. A valorização tem sido suportada por mais evidência de que a OPEP tem estado a cumprir o acordo para a redução da produção. A subida foi limitada pelo aumento dos inventários nos EUA.

No cenário técnico observa-se um triângulo ascendente, que vai conferindo ao crude um viés de alta no curto prazo. A quebra em alta deste padrão poderá estar iminente, o que permitiria projetar uma subida até à zona dos $60.00. Do lado inferior, o limite inferior do triângulo atua como suporte mais próximo, mas apenas a quebra em baixa da zona de $50.00/$51.00 sinalizaria a hipótese de o crude estar a formar um "topo" nos $55.00.

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OURO em máximos de três meses

Os preços do ouro subiram pela quarta semana consecutiva e seguem em máximos de três meses. A pressão exercida sobre o dólar vai contribuindo para os ganhos, assim como a descida nos rendimentos das obrigações norte-americanas, que aumenta o interesse por ouro enquanto ativo de "refúgio".

Tecnicamente, o "metal precioso" deu um sinal de força importante com a quebra da resistência dos $1250. A tendência de alta no curto prazo segue intacta e há espaço para o ouro progredir até à trendline descendente de médio prazo, que passa nesta altura em torno dos $1290. Face à dimensão que a subida iniciada em dezembro tem apresentado, é plausível que esses níveis não sejam atingidos antes de uma correção. Em todo o caso, o suporte mais relevante está situado nos $1220, e apenas a sua quebra em baixa daria um sinal de fraqueza a ter em conta.

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As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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