A semana em sete gráficos: Trump dá e tira mas bolsas fincam pé no optimismo
Há um ditado que diz "enquanto o pau vai e vem, folgam as costas". Esta máxima adequa-se na perfeição à evolução das bolsas europeias e norte-americanas esta semana. O presidente dos EUA voltou a oferecer um doce aos mercados, quando mostrou vontade de voltar a negociar com a China, e foi sobretudo nessa boa notícia que os investidores se focaram.
Apesar de na sexta-feira Trump ter esfriado um pouco o contentamento geral, ao brandir de novo a bandeira das tarifas, o saldo semanal não sofreu com este retrocesso e as praças accionistas mantiveram o sinal verde.
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A bolsa nacional teve um saldo semanal positivo de 1%, com o PSI-20 a reduzir as perdas anuais para 1,91%. A contribuir para este desempenho estiveram sobretudo as subidas superiores a 4% da Nos, Jerónimo Martins, Navigator e Altri.
A Pharol foi a cotada que mais terreno perdeu entre segunda e sexta-feira, numa semana em que a empresa liderada por Luís Palha da Silva reportou prejuízos no primeiro semestre (contra lucros no mesmo período do ano passado).
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No resto da Europa, o movimento agregado semanal também foi positivo, com o Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, a somar 1,3%.
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Até sexta-feira, a expectativa de uma nova ronda negocial entre os EUA e a China aliviou os receios em torno de uma guerra comercial, mas ontem Donald Trump terá dado intruções para que se avance com as tarifas alfandegárias sobre os produtos chineses, o que travou um pouco o optimismo dos investidores. Não foi, contudo, um revés suficiente para inverter o saldo da semana.
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