Correcção da banca sustenta ganho de quase 1% do PSI-20

O principal índice da bolsa nacional mantém o sentimento positivo da abertura da sessão. Na Europa o sentimento é misto.
Ana Laranjeiro 23 de Janeiro de 2014 às 12:16

O PSI-20 segue no verde, somando 0,87% para 6.905,47 pontos, com 12 empresas a negociarem em terreno positivo, sete em queda e uma inalterada.

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Na Europa, o sentimento é misto, com as praças de Lisboa, Madrid, Paris e Milão no verde. Por outro lado, os índices britânico, alemão, grego e holandês seguem no vermelho.

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Esta manhã, foi divulgado o índice PMI, calculado pela Markit com base em inquéritos a mais de cinco mil gestores de empresas de países do euro. Este indicador mostra que, há quase três anos que o actividade do sector privado na união monetária não revelava um nível tão elevado de dinamismo como o evidenciado neste mês de Janeiro. A primeira leitura deste índice composto, divulgado nesta quinta-feira, subiu para 53,2 pontos, contra os 52,1 registados em Dezembro. O resultado ficou bem acima da marca de 50 que separa crescimento de contracção da actividade, e superou as estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg e também pela Reuters.

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Por cá, em destaque está o sector financeiro. O BPI é o banco que mais sobe, estando a valorizar 3,70% para 1,485 euros, seguido do BCP que aprecia 2,98% para 0,173 euros e do BES, que valoriza 2,13% para 1,201 euros. Já o Banif sobe 3,64% para 0,0114 euros.

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A banca foi ontem, dia 22, um dos sectores que mais contribuiu para a queda da bolsa nacional - que encerrou a perder mais de 3%. Esta quinta-feira, o Negócios escreve que a indefinição sobre créditos fiscais tira 700 milhões à banca. Os títulos do sector financeiro registaram a maior queda dos últimos seis meses.

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Também ontem, a Standard & Poor’s decidiu retirar os bancos portugueses de vigilância negativa, o chamado creditwatch, tal como tinha feito, no final da semana passada, para Portugal. Fora desta vigilância negativa, os bancos já não correm o risco de o “rating” ser cortado no prazo de 90 dias, como a agência tinha alertado em Setembro de 2013.

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Nas telecomunicações, a Portugal Telecom é a única empresa que segue em terreno positivo, somando 0,37% para 3,527 euros. A Zon Optimus cede 0,08% para 5,036 euros. O banco de investimento espanhol BBVA emitiu ontem uma nota de análise em que subiu o preço-alvo da Zon Optimus para 5,50 euros por acção, para reflectir as estimativas de sinergias mais elevadas.

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A Sonaecom segue a desvalorizar 0,25% para 2,425 euros.

 

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Na energia, apenas a Galp Energia segue no verde, apreciando 0,29% para 11,94 euros. O grupo EDP segue no vermelho, estando a EDP Renováveis a cair 1,32% para 4,333 euros e a EDP que cede 0,53% para 2,814 euros.

 

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No retalho, a Jerónimo Martins valoriza 0,31% para 13,05 euros e a Sonae dispara 4,81% para 1,22 euros. A Sonae revelou ontem, dia 22 de Janeiro, os valores preliminares de vendas. Assim, o negócio de retalho da Sonae cresceu 3% em 2013 atingindo 4.625 milhões de euros. O alimentar, através da MC (Modelo Continente), aumentou 4,1% para 3.415 milhões de euros. Esta manhã, o Negócios escreve que a empresa está já a apontar mais três novos mercados: a Arménia, Kuwait e Iraque.

 

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Hoje, os analistas do BPI emitiram uma nota de análise onde aplaudem os dados relativos às vendas da retalhista. “A Sonae apresentou uma sólida evolução das vendas numa base absoluta, com o universo comparável do ramo alimentar a apresentar uma evolução homóloga positiva pelo quarto trimestre consecutivo e o ramo não-alimentar a confirmar a tendência de recuperação e a ultrapassar amplamente as nossas estimativas”, lê-se na nota de análise que o banco enviou aos clientes esta manhã.

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