As eventuais penalizações, pelo não cumprimento da lei, por ex-detentores de cargos públicos, devem ser da responsabilidade exclusiva destes e não envolver as empresas que beneficiaram de incentivos, legais, obtidos com base no cumprimento escrupuloso de todas as exigências da administração pública.
Construir uma incubadora de empresas, sem apoios para a construção de residências para os investidores em start-ups, aumentando os recursos do conhecimento da região e uma ligação mais estreita ao Instituto Politécnico da Guarda, vai ser um desafio esmagador.
Esperaríamos que, em relação a este caso concreto, o Governo socialista tivesse o bom senso de aprovar um aumento zero, para 2023, nas portagens das autoestradas portuguesas.
As empresas portuguesas, em especial as que competem nos mercados internacionais, que não dedicarem especial atenção à gestão do conhecimento, estão condenadas ao fracasso a curto prazo.
Os líderes autoritários e os narcisistas, tendem a escolher para sucessores, indivíduos que aparentam ser obedientes e submissos, na perspectiva ou na esperança de poderem continuar a dirigir os destinos das respectivas organizações.
Espero, sinceramente, que o ministro da Economia, que já afirmou estar habituado a ter razão antes do tempo, resista a este círculo fiscal conservador e que dê uma nova esperança aos nossos empresários mais dinâmicos.
Não é só o aeroporto de Lisboa que está há décadas à espera duma solução lógica, racional e que defenda os interesses do país em detrimento de alguns lóbis instalados.
Por força da necessidade de redução da sua dívida externa, o Estado português procedeu à privatização de várias empresas públicas, algumas das quais, estratégicas, em termos da segurança, desenvolvimento e soberania nacional.
As associações empresariais embrenharam-se em respostas longas, análises variadas, cálculos de impacto, opiniões de especialistas, que permitiram semanas de distracção colectiva.
Temos, assim, condições ímpares para atrair empresas internacionais, com presença global nestas áreas tecnológicas, que se possam associar a empresas nacionais e utilizar os nossos engenheiros, biólogos, farmacêuticos, médicos, … quebrando o actual fluxo de emigração dos nossos melhores alunos para os países do Norte da Europa.
A ausência de mecanismos de auditoria, pode permitir, no limite, situações de fraude, que, para além de provocarem prejuízos patrimoniais relevantes, podem implicar situações negativas ao nível do compliance, na relação com os vários stakeholders da empresa.