China Hongqiao coloca ações no valor 1.500 milhões de dólares na bolsa de Hong Kong
A maior produtora privada de alumínio da China, China Hongqiao, vai colocar no mercado cerca de 1,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,3 mil milhões de euros) em ações para financiar projetos e abater dívida.
De acordo com um comunicado enviado pela empresa na terça-feira à Bolsa de Hong Kong, onde está cotada, serão colocadas à venda cerca de 400 milhões de ações com um desconto de 9,6% em relação ao preço de fecho anterior, num valor de cerca de 11,68 mil milhões de dólares de Hong Kong (1,5 mil milhões de dólares, 1,3 mil milhões de euros).
PUB
A colocação do papel da China Hongqiao no mercado aproveita a procura pelo metal nos mercados internacionais, que aproximou o preço de máximos dos últimos três anos.
Perante o desconto oferecido, as ações da gigante chinesa caíram 5,9% na última sessão, embora hoje já tenham recuperado 0,66% por volta das 11:00 hora local (03:00 TMG) e acumulem uma subida de 169% desde o início do ano.
O jornal de Hong Kong South China Morning Post destacou as margens crescentes nesta indústria e citou Jack Shang, analista do Citigroup, que apontou o alumínio como um dos setores mais interessantes devido aos limites da oferta.
PUB
"Esperamos que a oferta continue ajustada devido à política de limites de capacidade na China e à ausência de uma explosão de nova capacidade na Indonésia, o que resultará em margens mais altas por mais tempo para o alumínio", indicou o especialista.
Para além da tendência específica das empresas dedicadas a este metal, o mesmo jornal salienta que a bolsa de Hong Kong registou o triplo das operações de angariação de fundos --- incluindo ofertas públicas iniciais, vendas de ações ou emissões de obrigações convertíveis --- até outubro, elevando o valor para cerca de 65,4 mil milhões de dólares.
No comunicado, a China Hongqiao mencionou também "as atuais condições nos mercados de capitais" como fator-chave para aproveitar uma "boa oportunidade de angariar mais capital".
PUB
Mais lidas
O Negócios recomenda