Contrato em Moçambique dita subida de quase 5% da Mota-Engil em sessão de elevada liquidez
As acções da Mota-Engil valorizaram 4,65% para 1,80 euros esta segunda-feira, 13 de Março, animadas pela notícia de que a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto) ganhou um concurso de 2,3 mil milhões de dólares (cerca de 2,1 mil milhões de euros) para a construção de uma linha férrea em Moçambique.
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Durante a sessão, os títulos da construtora chegaram a subir um máximo de 5,81% para 1,82 euros, o valor mais elevado desde 10 de Novembro do ano passado.
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A Mota-Engil também se destacou pela elevada liquidez, tendo sido transaccionadas mais de 1,14 milhões de acções, quase o quádruplo da média diária dos últimos seis meses, que não vai além das 300 mil. O número de títulos de trocou de mãos esta segunda-feira é o mais alto desde o início de Fevereiro.
Esta segunda-feira, em entrevista à Rádio Moçambique, o presidente do CODIZA, Corredor de Desenvolvimento da Zambézia, Abdul Carimo, avançou que a Mota-Engil venceu o concurso para a construção de uma linha férrea em Moçambique, um contrato que inclui as obras de construção da linha férrea a partir de Moatize, em Tete, até Sopinho, bem como o porto de águas profundas de Macuse, na Zambézia.
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"Durante seis meses estivemos a discutir, a analisar, a avaliar e neste momento já foi encontrada quem é a empresa vencedora. Já temos mais ou menos o preço fixado e estamos prontos já para assinar o contrato de adjudicação para a empresa começar com os trabalhos", detalhou Abdul Carimo.
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Para os analistas do Haitong a adjudicação desta obra à construtora portuguesa "pode ser muito positiva". No entanto, sublinham que é preciso "perceber se este projecto está totalmente financiado" e se a Mota-Engil vai trabalhar em consórcio ou não. "Pelo que percebemos, os candidatos iniciais para o projecto foram duas empresas chinesas e turcas não reveladas, bem como uma empresa brasileira e uma sul-coreana. Este projecto está em cima da mesa há alguns anos e, aparentemente, a recuperação dos preços do carvão ressuscitou o interesse em prosseguir com ele", lê-se na mesma nota do ex-BESI.
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"Pelo que percebemos, os candidatos iniciais para o projecto foram duas empresas chinesas e turcas não reveladas, bem como uma empresa brasileira e uma sul-coreana. Este projecto está em cima da mesa há alguns anos e, aparentemente, a recuperação dos preços do carvão ressuscitou o interesse em prosseguir com ele", lê-se na mesma nota do ex-BESI.
Com a subida de hoje, a Mota-Engil elevou para 11,06% a valorização acumulada desde o início do ano.
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