Coronavírus chinês abala Wall Street
O Dow Jones encerrou a ceder 0,52% para 29.196,92 pontos, depois de estabelecer na passada sexta-feira o valor mais alto de sempre, nos 29.373,62 pontos.
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Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 recuou 0,27% para 3.320,79 pontos, após ter fixado no dia 17 de janeiro um novo recorde, nos 3.329,88 pontos.
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Também o tecnológico Nasdaq Composite fechou em baixa, a perder 0,19% para 9.370,81 pontos. Na sexta-feira tinha marcado um novo máximo histórico, nos 9.393,48 pontos.
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Os mercados acionistas e obrigacionistas dos Estados Unidos, que estiveram encerrados na segunda-feira para celebração do feriado de Martin Luther King Jr., reabriram assim esta terça-feira a inverter a tendência dos últimos dias.
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Nas últimas sessões, os principais índices de Wall Street marcaram sucessivos máximos históricos, sustentados sobretudo por quatro fatores: bons dados económicos, resultados sólidos, juros baixos e alívio das tensões comerciais entre os EUA e a China.
No entanto, hoje cresceram um pouco por todo o mundo, e os EUA não foram exceção, os receios em torno do impacto – não só na saúde mas também na economia – da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) causada por um coronavírus identificado na China.
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A CNN avançou que o vírus já chegou a território norte-americano, o que agravou ainda mais as preocupações.
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As empresas que operam nos produtos de luxo registaram a maior queda agregada desde outubro passado, devido ao receio de que o vírus contenha os gastos numa altura que costuma ser de grandes compras (Novo Ano Chinês).
As cotadas do setor industrial estiveram entre os piores desempenhos da sessão, com a Boeing a cair perto de 4% – isto no dia em que a Administração Federal da Aviação (FAA, na sigla em inglês) disse que não tem agenda para a aprovação do regresso do 737 Max aos céus.
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A FAA referiu que não conta aprovar o regresso desta frota da Boeing antes de junho ou julho –meses mais tarde do que era esperado.
A própria fabricante aeronáutica referiu que não espera o regresso destes seus aviões antes de meados do ano. Recorde-se que os 737 Max foram proibidos de voar depois de dois acidentes fatais.
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Entretanto, a divulgação de resultados prossegue a bom ritmo do outro lado do Atlântico e esta terça-feira o destaque vai para a Netflix, que apresenta as suas contas após o fecho da bolsa.
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