EDPR em mínimos de quatro anos empurra Lisboa para o vermelho

O PSI acordou esta sexta-feira a recuar 0,25% com seis cotadas a desvalorizar, cinco a subir e outras cinco inalteradas.
EDPR em mínimos de quatro anos empurra Lisboa para o vermelho
Marta Velho 03 de Abril de 2024 às 08:15

A bolsa de Lisboa arrancou a sessão de negociação desta quarta-feira em terreno negativo. Nos primeiros minutos da sessão o PSI cedia 0,25% para os 6.291,33 pontos.

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Das 16 cotadas que compõem o principal índice português, seis estão pintadas a vermelho, cinco a verde e outras cinco mantêm-se inalteradas face à cotação de fecho.

A EDP Renováveis lidera as perdas, com um recuo de 1,13% e cada ação a valer 12,25 euros. É preciso recuar a julho de 2020 para encontrar os títulos da cotada tão baratos. 

A empresa - que é a segunda com maior peso na negociação em Lisboa - tem sido penalizada no mercado bolsista este ano. Em agosto de 2022 chegou a valer 25,5 mil milhões de euros contudo, no final do mês passado, já tinha perdido metade desse valor.

Também a casa-mãe, EDP, negoceia esta manhã no vermelho, a ceder 0,69%.

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Ainda pelas perdas, a Jerónimo Martins - a gigante da bolsa portuguesa - recua 0,87%, nos 18,27 euros por ação, mantendo-se em mínimos de maio de 2022.

A compor as desvalorizações estão ainda a Corticeira Amorim (-0,89%), os CTT (-0,24%) e a Mota-Engil (-0,27%).

Em sentido inverso, nenhuma cotada apresenta ganhos expressivos. A tabela é encabeçada pela Ibersol, que soma 0,59%. No verde estão ainda o BCP (0,45%), a Sonae (0,34%), a Nos (0,27%) e a Greenvolt (0,06%).

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A Galp Energia - que ontem foi a estrela da sessão, atingindo máximos de quatro anos - mantinha-se inalterada no arranque da sessão, numa altura em que o petróleo negocia misto nos mercados internacionais.

Inalteradas estavam também a Altri, a Navigator, a REN e a Semapa.

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(Notícia atualizada às 08h27)

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