Energia leva Lisboa a máximos de mais de 14 anos
A bolsa de Lisboa fechou em alta esta quarta-feira, ultrapassando a fasquia simbólica dos 8.000 pontos, impulsionada pelos pesos pesados da energia, que levaram o índice a máximos de fevereiro de 2011.
A praça nacional seguiu os ganhos das principais praças europeias, que ignoraram a paralisação do governo federal norte-americano e deram seguimento à fase positiva recente, em que o Stoxx 600 registou o melhor mês de setembro desde 2019.
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O índice de referência nacional, o PSI, subiu 1,05% para 8.041,23 pontos, com nove dos seus 16 títulos no verde.
O setor da energia impulsionou o índice, com a EDP Renováveis a disparar 5,54% para 11,82 euros, seguida da Galp, que recuperou das perdas recentes motivadas pela queda do crude, ao subir 3,26% para 16,63 euros. Os setores das utilities e do petróleo e gás foram dos que mais subiram nesta sessão a nível europeu.
A petrolífera beneficiou também de uma revisão em alta por parte da casa de investimento JB Capital Markets, que aumentou em três euros o preço-alvo, para 20,50 euros, e aumentando a recomendação de manter para comprar.
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Os pesos pesados EDP e BCP também contribuíram para os ganhos do índice, com valorizações de 1,88% para 4,113 euros e de 1,27% para 0,7628 euros.
Pela negativa, destaque para a Jerónimo Martins, que liderou a tabela vermelha com uma desvalorização de 3,48% para 19,98 euros.
Já a Mota-Engil perdeu 1,96% para 5,00 euros, depois de a Capital Fund Management ter revelado uma posição a descoberto de 0,5% sobre o capital da empresa – a terceira “short seller” a apostar na queda das ações da empresa em cerca de um ano.
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Fora do PSI, a Impresa corrigiu parcialmente os ganhos de mais de 100% das duas primeiras sessões da semana, no seguimento do interesse manifestado pelo grupo MFE na compra de uma participação na empresa, ao perder 6,59% para 0,241 euros.
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