Expectativa de corte de juros dá novos recordes a Wall Street

As bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo, com o Dow e o S&P 500 a estabelecerem novos máximos históricos animados pelas declarações feitas esta semana pelo presidente da Fed. Jerome Powell disse haver margem para um corte da taxa diretora.
Reuters
Carla Pedro 12 de Julho de 2019 às 14:38

O Dow Jones segue a somar 0,85% para 27.156,31 pontos, o que constitui um novo máximo histórico.

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Também o Standard & Poor’s 500 segue no valor mais alto de sempre, a ganhar 0,23% para 3.003,79 pontos.

 

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Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,17%, para 8.210,36 pontos, após alcançar anteontem um nível nunca antes visto, nos 8.228,60 pontos.

 

Na quarta-feira, o presidente da Fed, Jerome Powell, falou perante o Comité de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes (que, com o Senado, compõe o Congresso) e reiterou que a incerteza económica é elevada e que a Fed vai atuar de forma apropriada.

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As palavras de Powell foram recebidas como um sinal de que os juros do outro lado do Atlântico vão descer, o que levou as bolsas dos EUA a atingirem de imediato novos máximos históricos.

 

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Entretanto, ontem Powell falou perante o Comité da Banca do Senado e disse que o banco central tem margem para flexibilizar a sua política monetária. "A ligação entre desemprego e inflação tornou-se débil há cerca de 20 anos", afirmou, citado pela Bloomberg. "Está a ficar mais fraca, mais fraca e mais fraca", frisou.

 

Estas declarações, aliadas às atas da última reunião da Fed, que apontam no mesmo sentido, estão a dar gás a Wall Street - com os investidores a apostarem de novo em ativos de maior risco, como é o caso das ações.

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