Lisboa fecha ligeiramente acima da linha de água. Galp impede queda
A bolsa de Lisboa fechou com ganhos muito ligeiros esta terça-feira, numa sessão em que as principais praças europeias também registaram valorizações, animadas pela perspetiva de um acordo comercial entre os EUA e a UE, que terá agora mais tempo para ser alcançado depois de os norte-americanos terem adiado a imposição de tarifas para 1 de agosto.
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O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,01% para 7.733,44 pontos, com apenas seis dos seus 15 títulos no verde. O PSI registou a quinta sessão positiva das últimas seis, fase na qual atingiu máximos de 14 anos.
Os ganhos da Galp, que valorizou 3,10% para 16,48 euros, foram os responsáveis por manter o índice à tona, depois de a petrolífera ter apresentado na segunda-feira os números de produção do segundo trimestre, que ficaram acima das expectativas dos analistas.
Apesar da queda homóloga de 20% da margem de refinação, várias casas de investimento, onde se inclui o banco britânico HSBC, decidiram rever em alta as expectativas de valorização da Galp.
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O BCP também impulsionou o índice, ao ganhar 1,23% para 0,6766 euros. Ainda no verde, fecharam os CTT (+1,80% para 7,91 euros), a Mota-Engil (+0,80% para 4,036 euros) e as cotadas do setor do papel Navigator (+0,37% para 3,266 euros) e Semapa (+0,12% para 17,06 euros).
Do lado das perdas, destaque para os pesos pesados EDP Renováveis e Jerónimo Martins, que recuaram 1,57% para 10,05 euros e 1,47% para 22,72 euros, respetivamente.
As quedas ocorreram apesar de os analistas estarem mais otimistas sobre ambas as cotadas. O Goldman Sachs reviu em alta o preço-alvo da EDPR para 12,50 euros, enquanto a Stifel fez o mesmo ao "target" da retalhista, colocando-o em 26 euros.
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Também com perdas em torno de 1%, a Nos desvalorizou 1,16% para 3,84 euros e a Sonae derrapou 0,94% para 1,264 euros.
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