Mercados em alerta sobre um novo sell-off devido à guerra comercial
Depois da queda da semana passada nos ativos de risco, o impasse entre as duas maiores economias do mundo aprofundou-se durante o fim de semana, com Pequim a acusar os EUA pelo último falhanço das negociações comerciais.
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Os investidores terão ainda de digerir a intensão da China de bloquear o serviço da FedEx, a ameaça de Donald Trump em impor tarifas sobre as importações mexicanas e a decisão para pôr fim a um acordo que permite à Índia exportar quase 2.000 produtos para os EUA sem aplicação de tarifas.
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"Os investidores têm a perspetiva de que, de uma forma geral, a disputa comercial poderá arrastar-se por algum tempo, mas parecem fazer vista grossa ao impacto potencial na economia mundial", salienta Chetan Ahya, economista da Morgan Stanley, através de uma nota publicada no domingo.
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"Se as tensões comerciais continuarem a escalar, o ciclo mundial estará em risco. Podemos culminar numa recessão dentro de três trimestres."
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Com as perspectivas sobre as negociações comerciais a deteriorarem-se, os juros americanos registaram a maior queda em cinco dias desde 2014, refletindo a especulação crescente sobre a Reserva Federal dos EUA se ver obrigada a cortar os juros nos EUA devido a um abrandamento económico. O S&P500 registou a pior semana em 2019.
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