Pharol afunda quase 20% com falências da Oi Brasil e PT Finance na Holanda
As acções do accionista de referência da Oi, a portuguesa Pharol, chegaram a afundar quase 20% esta quinta-feira, 20 de Abril, depois de um tribunal da Holanda ter determinado a falência dos veículos da Oi em território holandês.
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Os papéis da empresa liderada por Luís Palha da Silva (na foto) chegaram a cair 18,58% na sessão, para os 0,276 euros, um mínimo intradiário de mais de dois meses (2 de Fevereiro) e a maior queda desde 13 de Fevereiro. Os títulos abrandaram entretanto as quedas e seguem a perder 15,34% para 0,287 euros.
A Pharol, com 27,5% da Oi, reage assim negativamente à decisão Corte de Apelação Holandesa, que dá razão a um grupo de credores da operadora. Estes obrigacionistas, com dois mil milhões de dólares em títulos de dívida destas companhias, tinham recorrido de uma primeira decisão do tribunal que, em Fevereiro, recusara a conversão dos processos de protecção de credores da Oi e da PT Finance em processos de falência.
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A conversão é, agora, autorizada pelas instâncias judiciais. Mas a Oi afirma que vai recorrer da decisão, cujos efeitos, diz, estão restritos à jurisdição e lei holandesas e não são definitivos.
"A Oi Brasil Holdings e PTIF continuam em recuperação judicial no Brasil e esclarece que as presentes decisões não têm impacto sobre o dia-a-dia da companhia e das suas actividades operacionais," refere o comunicado da Oi.
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As companhias com sede na Holanda do universo Oi têm emitidos 6,2 mil milhões de dólares em obrigações, garantidas pela Oi.
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