"Rally" em Wall Street não abranda. S&P e Nasdaq somam sexto dia de ganhos
Os principais índices nova iorquinos abriram mornos, com ganhos e perdas ligeiras, mas acabaram por se definir em alta, com a continuidade de um "rally" impulsionado pelas empresas de inteligência artificial, mas que já se vai alastrando a outros setores.
Isto, aliado à possibilidade de a Reserva Federal norte-americana terminar o ciclo de aperto da política monetária mais cedo que era esperado, depois de esta quarta-feira ter decidido manter as taxas de juro inalteradas, estão a dar um bom presságio aos investidores. Apesar de a instituição liderada por Jerome Powell ter apontado - no "dot plot" - para um pico nas taxas diretoras mais elevado do que anteriormente, o mercado considera que a Fed apenas irá aumentar as taxas apenas uma vez.
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O S&P 500, índice de referência, subiu 1,22% para 4.425,84 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 1,15% para 13.782,82 pontos, ambos a registar o sexto dia de ganhos e a ascender ao valor mais elevado desde abril do ano passado. Já o industrial Dow Jones avança 1,26% para 34.408,06 pontos, em máximos de dezembro. Desde o início de 2023, o S&P 500 valoriza 15,18% e o Nasdaq ganha 31,69%, sustentados por sinais de resiliência económica, resultados das empresas melhores do que o esperado e expectativas de que as taxas de juro estejam perto do pico.
Já o industrial Dow Jones avança 1,26% para 34.408,06 pontos, em máximos de dezembro.
Desde o início de 2023, o S&P 500 valoriza 15,18% e o Nasdaq ganha 31,69%, sustentados por sinais de resiliência económica, resultados das empresas melhores do que o esperado e expectativas de que as taxas de juro estejam perto do pico.
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Já o número de pedidos de subsídio de desemprego mantiveram-se praticamente inalterados em 262 mil na semana terminada a 10 de junho, sendo que os economistas ouvidos pela Reuters esperavam 249 mil pedidos na mesma semana. Na quarta-feira foi também divulgada a inflação anual nos Estados Unidos que desacelerou significativamente de 4,9% em abril deste ano, para 4% no mês de maio, o valor mais baixo registado desde março de 2021. "Devido a uma inflação mais branda conhecida esta semana e dados económicos resilientes depois da reunião da Fed, o mercado está num 'rally' e as 'yields' estão a cair porque os investidores não acreditam que a Fed esteja tão 'hawkish' como diz estar", afirmou o analista Ross Mayfield, analista da Baird, à Bloomberg. No fundo, resume Mayfield, "o mercado não acredita que seja possível mais duas subidas das taxas de juro".
Na quarta-feira foi também divulgada a inflação anual nos Estados Unidos que desacelerou significativamente de 4,9% em abril deste ano, para 4% no mês de maio, o valor mais baixo registado desde março de 2021.
"Devido a uma inflação mais branda conhecida esta semana e dados económicos resilientes depois da reunião da Fed, o mercado está num 'rally' e as 'yields' estão a cair porque os investidores não acreditam que a Fed esteja tão 'hawkish' como diz estar", afirmou o analista Ross Mayfield, analista da Baird, à Bloomberg.
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