Wall Street cede às tensões entre Washington e Pequim
O Dow Jones segue a recuar 0,28% para 24.405,22 pontos, e o Standard & Poor’s 500 perde 0,26% para 2.940,97 pontos.
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Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite desliza 0,19% para se fixar nos 9.266,99 pontos.
Os principais índices de Wall Street continuam assim a ser pressionados pelas renovadas fricções entre os EUA e a China.
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Ontem, o Senado norte-americano aprovou um projeto de lei que obriga as empresas chinesas a seguirem as regras contabilísticas dos Estados Unidos. Caso contrário, podem ser expulsas de bolsa.
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Falta agora a proposta legislativa ser votada na Câmara dos Representantes – e se também aí tiver luz verde, segue para homologação do presidente Donald Trump.
Mas esta não é a única frente de ataque. Os senadores norte-americanos também vão apresentar um projeto de lei no sentido de sancionar os dirigentes chineses devido à nova lei de segurança nacional para Hong Kong que pretendem aprovar.
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Pequim apresentou esta sexta-feira, na abertura do Congresso Nacional do Povo, uma nova lei contra "atividades subservisas" em Hong Kong [para impedir que ali se vivam cenários idênticos aos do final do ano passado, quando se registaram fortes manifestações contra o regime chinês] e que não é vista com bons olhos pelos Estados Unidos.
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A medida já recebeu apoio do atual governo do território.
Com esta nova lei de segurança nacional, a China visa apertar o controlo em Hong Kong, restringindo a atividade da oposição para conter novos episódios de confrontos dos ativistas pela democracia.
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A contrabalançar o pessimismo perante estas tensões entre Washington e Pequim está a expectativa de mais estímulos nos Estados Unidos para revitalizar uma economia fortemente penalizada pelos "lockdowns" decorrentes da pandemia de covid-19.
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