Wall Street contabiliza riscos de propagação do vírus e vive pior semana em 11 anos e meio
Os principais índices do outro lado do Atlântico conseguiram recuperar algum fôlego na reta final da sessão, animados pelo facto de a Fed ter vindo dizer que está pronta a agir de forma apropriada para sustentar o crescimento do país e cortar os juros se for preciso.
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O Dow Jones encerrou a perder 1,39% para 25.409,36 pontos depois de chegar a cair 4,21% durante a sessão.
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Já o Standard & Poor’s 500 recuou 0,82% para 2.954,22 pontos, após chegar a afundar mais de 4%. Entre segunda e sexta-feira caiu 11,49%, naquela que foi a pior performance semanal desde outubro de 2008 – em plena crise financeira.
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O tecnológico Nasdaq Composite conseguiu mesmo recuperar fôlego nos últimos minutos da jornada e fechou com uma subida marginal de 0,01% para 8.567,37 pontos.
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O S&P 500 chegou a estar a perder 14% desde os máximos históricos atingidos na semana passada. Os três principais índices estão todos em território de correção, a cederem mais de 10% desde os últimos máximos.
Apesar do alívio sentido pela segurança transmitida pela Reserva Federal, as perspetivas continuam sombrias.
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"Neste momento, o pânico é elevado", comentou numa nota de análise o diretor de investimento global da Guggenheim Partners, Scott Minerd.
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Wall Street "está a começar a contabilizar o risco de o coronavírus poder desencadear uma forte contração económica, ou até mesmo uma recessão, nos Estados Unidos. As vendas de smartphones estão em queda livre. A MasterCard advertiu para o facto de os gastos estarem a diminuir. A Apple confronta-se com falta de iPhones para fornecer e a Coca-Cola diz que já se verifica uma escassez de adoçantes artificiais", sublinha a CNN.
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