Wall Street dispara com tecnológicas a liderarem em véspera de revelação de novos iPhone
O Dow Jones encerrou a sessão a somar 0,88% para 28.837,52 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 1,64% para 3.534,22 pontos.
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Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 2,56% para 11.876,26 pontos, depois de ter chegado a disparar mais de 3% durante o dia – muito perto do seu máximo histórico de 12.074,06 pontos atingido no passado dia 2 de setembro.
Os principais índices de Wall Street abriram assim a semana no verde, depois de terem registado a melhor semana desde julho no acumulado de 5 a 9 de outubro.
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As tecnológicas foram o grande motor desta subida, com destaque para a escalada de cotadas como a Apple, Twitter, Alphabet, Microsoft e Amazon.
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A Apple fechou a disparar 6,35% para 124,40 dólares, na véspera do aguardado evento de apresentação dos novos iPhone. A tecnológica da maçã deverá apresentar amanhã quatro modelos do iPhone 12, devendo ainda divulgar os novos dispositivos 5G, assim como câmaras melhoradas e outras novidades.
No passado dia 15 de setembro, a empresa liderada por Tim Cook apresentou a série 6 do Apple Watch 6, o Apple One, pacote de assinatura que abrange todos os serviços da empresa (Apple TV+, Apple Music, Apple Arcade, Apple News+ e iCloud), o o novo iPad 8 - recebeu um ‘upgrade’ com o processador A12 Bionic -, entre outras novidades.
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Amanhã arranca a nova "earnings season" nos EUA, com os grandes bancos a darem o pontapé de saída, como já é habitual. O JPMorgan e o Citigroup são os primeiros a mostrar as contas do terceiro trimestre de 2020. Nos dias seguintes será a vez de o Goldman Sachs, Bank of America e Morgan Stanley reportarem os seus resultados.
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Algumas empresas reviram em alta as suas previsões para os lucros deste ano, o que ajudou ao otimismo em Wall Street.
Além disso, os ânimos melhoraram por se esperar que, ao longo desta semana, a líder da maioria democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, volte a reunir-se com o secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin, no sentido de chegarem a um entendimento que permita a aprovação de um novo pacote alargado de estímulos à economia.
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O conselheiro económico da Casa Branca Larry Kudlow deu a entender, na passada sexta-feira, que a Administração de Trump está disponível para aumentar a fasquia no que diz respeito aos apoios à economia, mas não especificou.
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Na terça-feira, 6 de outubro, Donald Trump disse declarou que tinha decidido interromper as conversações com os democratas com vista a um novo pacote de estímulos à economia, acusando Pelosi de não estar a negociar de boa fé. O chefe da Casa Branca disse que só depois das eleições presidenciais é que seriam retomadas as negociações. Horas mais tarde, sugeriu que o Congresso aprovasse rapidamente novas ajudas salariais às companhias aéreas norte-americanas que estão a colocar em licença milhares de trabalhadores numa altura em que as viagens de avião continuam a ser fortemente afetadas pela pandemia de covid-19.
Esta abertura a mais estímulos deixou os investidores na expectativa de que pudessem ser aprovadas mais ajudas nos EUA antes das eleições, pelo menos a nível setorial – mas Pelosi veio de imediato dizer que os democratas recusariam essas ajudas direcionadas enquanto não houve um pacote alargado de estímulos. Entretanto, Trump parece estar a mostrar nova abertura a essas conversações, já que Pelosi e Mnuchin vão sentar-se de novo à mesa das negociações.
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