Wall Street regressa às quedas acentuadas depois do pior ano desde 2008
As bolsas dos EUA iniciaram o ano em queda, à semelhança do que está acontecer na Europa. O Dow Jones está a ceder 1,61% para 22.952,04 pontos, o Nasdaq está a deslizar 1,81% para 6.520,64 pontos e o S&P500 está a cair 1,33% para 2.473,57 pontos.
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Os investidores mantêm assim o sentimento negativo que marcou o final de 2018 e que provocou quedas avultadas. O último trimestre foi tão duro que as bolsas americanas fecharam o ano com o pior desempenho desde 2008, ano marcado pela crise financeira que ditou a falência do Lehman Brothers.
A ditar o pessimismo desta quarta-feira, 2 de janeiro, estão dados económicos que voltam a trazer o fantasma do abrandamento económico. A atividade industrial da China contraiu pela primeira vez em 19 meses, reforçando os receios dos investidores sobre o abrandamento pronunciado da economia global e ofuscando os sinais dados por Donald Trump sobre a disponibilidade para um acordo que ponha fim ao "shutdown" do Governo dos EUA.
"É uma continuação das preocupações com o crescimento. Podem ver-se nos números da Ásia, que confirmam que já passámos pelos níveis máximos de crescimento", salientou à Reuters Tim Graf, estratega-chefe da State Street Global Advisors.
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A Tesla está a destaque, ao afundar mais de 8%, depois de ter sido revelado que as entregas do Model 3 ficaram aquém das expectativas e de a empresa liderada por Elon Musk ter anunciado um corte no preço do veículo de 2.000 dólares.
Destaque para as tecnológicas, numa altura em que a Microsoft, a Apple e a Amazon estão a ceder mais de 2%.
(Notícia atualizada às 14:41 com mais informação)
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