Wall Street trava ganhos em véspera de decisão de Trump sobre Irão
O Dow Jones encerrou a somar 0,39% para 24.356,56 pontos, ao passo que o Standard & Poor’s 500 valorizou 0,35% para 2.672,61 pontos.
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Por seu lado, o Nasdaq Composite terminou o dia com um ganho marginal de 0,77%, a valer 7.265,21 pontos.
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As bolsas do outro lado do Atlântico estiveram hoje a ser impulsionadas sobretudo pela subida dos preços do petróleo – que nos EUA dispararam para máximos de Novembro de 2014 ao superarem os 70 dólares por barril – devido à incerteza quanto à decisão de Trump relativamente a retirar ou manter o seu país do acordo nuclear com o Irão.
O Irão é um dos principais produtores de petróleo e os investidores têm estado a tentar avaliar o impacto que teria na oferta mundial uma re-imposição de sanções por parte dos Estados Unidos.
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Ao início da noite, Donald Trump escreveu na sua conta de Twitter que amanhã anunciará a sua decisão, às 19:00 de Lisboa, o que criou incerteza no mercado. O presidente norte-americano tinha até sábado, 12 de Maio, para se pronunciar.
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A Bloomberg avança, citando o Channel 10, que os EUA e a Europa estão perto de um acordo relativamente ao programa nuclear de Teerão, no sentido de persuadir Trump a não sair deste convénio. No entanto, não é claro ainda se Trump será persuadido a manter os Estados Unidos neste acordo.
Este clima de maior incerteza que se instalou ao final do dia fez com que o petróleo perdesse parte dos ganhos do dia, o que também mexeu com as cotadas do sector e, consequentemente, com as bolsas dos EUA – que estavam ainda abertas.
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Foi este acordo que levou a que fossem levantadas as sanções do Ocidente contra o Irão, fazendo nomeadamente com que este país regressasse ao mercado petrolífero como exportador.
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O acordo, recorde-se, foi celebrado em troca de o Irão limitar a sua capacidade de enriquecimento de urânio.
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