A bolsa de Lisboa arrancou a última sessão da semana em terreno positivo, com o índice de referência, o PSI, a avançar 0,25% para 6.895,45 pontos. Lisboa segue, assim a tendência positiva das praças europeias abertas a esta hora, numa altura em que as tensões comerciais entre os EUA e a China parecem poder beneficiar de algum alívio. Das 15 principais cotadas, 10 ganhavam, três perdiam e duas mantinham-se inalteradas.

A liderar os ganhos estavam dois pesos-pesados da praça nacional: Galp e BCP. A energética somava 0,95% para 13,88 euros, em linha com os preços do petróleo, que valorizam a esta hora. Já o BCP, avançava 0,75% para 0,5616 euros nos primeiros minutos de negociação, acompanhando o setor da banca europeu.

Também em alta esta manhã estava o setor do papel: a Navigator subia 0,60%, a Semapa valorizava 0,47% e a Altri 0,31%. Ainda a ganhar estavam a Motra-Engil (+0,48%), os CTT (+0,41%), a Corticeira Amorim (+0,41%) e a Ibersol (+0,22%). A EDP fechava a lista das subidas, com uns ligeiros 0,12%, com o braço das Renováveis já em terreno negativo, perdendo 0,06%.

Nos e Sonae mantinham-se inalteradas - na quinta-feira, a Kepler Chevreux começou a cobrir o desempenho da retalhista, mostrando otimismo nessa primeira avaliação e conferindo um potencial de valorização das ações da Sonae nos próximos 12 meses.

As perdas eram lideradas pela REN, que recuava 0,35%, seguida da Jerónimo Martins, que perdia 0,09% para 21,38 euros, depois de ter informado que vai começar a pagar o dividendo bruto de 0,59 euros referente ao exercício de 2024  no próximo dia 15 de maio de 2025. A dona do Pingo Doce perde apesar de, ontem, a Bestinver Securities ter revisto em alta o preço-alvo e a recomendação.

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