A Sonae e a mecânica da bolsa
A Sonae tem um longo historial de operações em bolsa. As mais recentes dizem respeito a saídas do mercado de capitais, tendo pelo meio o falhanço da dispersão da Sonae MC.
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“Face às condições adversas nos mercados internacionais, a oferta institucional não se concretizará, o que determinará, consequentemente, a não execução da oferta pública de venda de ações da Sonae MC”. Foi, assim, que em outubro de 2018 Paulo Azevedo e Ângelo Paupério (à data co-CEO da Sonae) anunciavam o cancelamento da dispersão de até 33,6% da unidade de retalho. Ao preço que estava prevista a colocação – entre 1,4 euros e 1,65 euros – seria a décima cotada mais valiosa. SIGI com bankinter entra em bolsa Já este ano, a Olimpo Real Estate Portugal (Ores Portugal), uma SIGI (Sociedade de Investimento e Gestão Imobiliária) lançada pelo Bankinter e pela Sonae Sierra, entrou em bolsa. Foi a 24 de junho que se estreou no mercado com um preço de referência de 4 euros, avaliando-a em 50,2 milhões de euros. Sonaecom tentou comprar ações Em 2013, depois da fusão da Zon com a Optimus, a Sonaecom quis comprar as ações dos minoritários, pagando-lhes em títulos da operadora de telecomunicações criada – que deu origem à Nos – e em dinheiro. Ficaram por adquirir 33,5 milhões de títulos. Cisões e retiradas A Sonae SGPS fez a cisão da Sonae Indústria, colocando-a em bolsa em 2006, e mais tarde, em 2008, fez o mesmo com a Sonae Capital. Antes, em 2001, tinha tirado a Sonae Imobiliária de bolsa com uma OPA conjunta com a Grosvenor.
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