Apple empurra S&P e Nasdaq para novos máximos históricos. Dow Jones destoa
A subida de mais de 7% da Apple animou os investidores antes da reunião da Fed e da divulgação dos números da inflação nos EUA.
Os principais índices em Wall Street encerraram em ligeira alta esta terça-feira, com o S&P 500 e o Nasdaq Composite a registarem novos máximos de fecho e a fixarem igualmente recordes intradiários, à boleia da Apple que tocou em terreno nunca antes alcançado. O Dow Jones destoou e recuou ligeiramente.
Isto numa altura em que a cautela tem pautado as negociações antes de ser conhecida uma decisão de política monetária da Reserva Federal, cujo encontro se iniciou esta terça-feira, bem como uma leitura da inflação de maio nos Estados Unidos.
O industrial Dow Jones recuou 0,31%, para os 38.747,42 pontos, enquanto o "benchmark" S&P 500 somou 0,27%, para os 5.375,32 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,88%, para os 17.343,55 pontos. Durante a sessão, o Nasdaq tocou os 17.345,05 pontos e o S&P alcançou os 5.375,95 pontos.
Os investidores parecem ter estado a retirar mais valias da Nvidia, que perdeu cerca de 1%, e a rodar para a Apple, que deu ontem o pontapé de partida no que toca à inteligência artificial, ao anunciar uma parceria com a OpenAI, dona da mais popular plataforma de Inteligência Artificial (IA) generativa, o ChatGPT, na "developers conference".
A empresa da maçã chegou a valorizar 7,27% para 207,16 dólares, terminando pouco abaixo dessa fasquia, ao subir 7,26% para 207,15 dólares.
"De um modo geral, o mercado começou a preparar-se para uma mensagem um pouco mais 'hawkish' da Fed - não necessariamente que vão aumentar as taxas diretoras, mas que vão demorar mais tempo a iniciar uma trajetória descendente", afirmou à CNBC Bill Merz, analista do U.S. Bank Wealth Management.
Não é esperado que o banco central altere as taxas diretoras, mas irá divulgar as suas projeções económicas atualizadas e o "dot plot" - o mapa que mostra como cada representante do banco central estima as futuras mexidas nos juros diretores.
Entre os principais movimentos de mercado, a General Motors avançou 1,35%, depois de o conselho de administração da empresa ter aprovado um programa de recompra de ações de seis mil milhões de dólares.
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