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EGF reduz para menos de 2% na REN

Após a venda de 530.000 acções esta quarta-feira, Filipe de Botton detém agora, directa e indirectamente, 1,97% do capital da Redes Energéticas Nacionais.

rodrigo costa ren
rodrigo costa ren Miguel Baltazar
Negócios 27 de Março de 2015 às 18:53

A EGF – Gestão e Consultoria Financeira vendeu 16.142.937 acções da Redes Energéticas Nacionais, entre 20 de Junho de 2014 e 25 de Março de 2015, tendo a participação global imputável à empresa sido reduzida para uma percentagem inferior a 2% do capital social e dos direitos de voto da REN, informou a empresa liderada por Rodrigo Costa (na foto).

A venda, no dia 25 de Março, de 530.000 acções ordinárias da REN, foi determinante para a quebra da fasquia dos 2%.

Após esta operação, refere o comunicado divulgado junto da Comissão de Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), "passou a ser imputável à EGF uma participação total constituída por 10.550.571 acções ordinárias da REN, o que consubstancia uma participação global correspondente a 1,976% do capital social e dos direitos de voto da empresa".

Dessa participação, 1,09% dos direitos de voto (correspondentes a 5.809.991 acções representativas do capital social da REN) são detidos directamente pela EGF; 0,87% (4.654.090 acções) são detidos pela Logofinance - sociedade integralmente detida pela EGF; 0,0161% (86.000 acções) detidos directa e indirectamente pelo presidente do conselho de administração da EGF Filipe de Botton; e 0,0001% (490 acções) detidos directa e indirectamente pelo vogal do conselho de administração da EGF Alexandre Relvas.

Os direitos de voto inerentes às acções da REN detidas pela Logofinance são imputáveis à EGF, sociedade que detém a totalidade do seu capital social desde 29 de Dezembro de 2010; e os direitos de voto inerentes às acções da REN detidas pela Logofinance e pela EGF são ainda imputáveis à sociedade Nikky Investments, detentora da totalidade do capital da EGF, e a Filipe de Botton - que detém o controlo da Nikky Investments, refere ainda o comunicado.

A REN encerrou a sessão desta terça-feira a ceder 0,65% para 2,732 euros.

Ontem, 26 de Março, em comunicado divulgado na CMVM, os accionistas da REN propuseram que na AG da empresa, convocada para 17 de Abril, Rodrigo Costa seja eleito presidente do conselho de administração, em substituição de Rui Vilar. Ficará assim a acumular as funções de CEO (que assumiu no passado dia 1 de Fevereiro) e "chairman".

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