Lisboa desce depois de três sessões de ganhos sob pressão da energia e construção
Num dia de tendência negativa para as principais praças europeias, o índice nacional fechou também no vermelho, penalizado pela Galp e grupo EDP, mas também pela Mota-Engil e Teixeira Duarte.
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A bolsa de Lisboa fechou em baixa na última sessão da semana, interrompendo três dias consecutivos de ganhos, com a Europa a apresentar também uma tendência negativa.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,49% para 8.198,25 pontos, com 10 dos seus 16 títulos no vermelho. Contudo, o balanço da semana acabou por ser positivo, com uma subida de cerca de 1%.
Os pesos pesados da energia pesaram no índice, com a EDP Renováveis e a Galp a ficarem entre as principais quedas. A elétrica desceu 1,10% para 11,69 euros, enquanto a petrolífera recuou 1,33% para 17,47 euros. Ainda no setor, a EDP perdeu 0,83% para 3,846 euros.
Contudo, foram as construtoras a liderar as perdas. A Teixeira Duarte recuou 1,45% para 0,68 euros, enquanto a Mota-Engil perdeu 1,40% para 4,634 euros. Esta sexta-feira, foi anunciado que mais uma “short seller” apostou na queda das ações da Mota, desta feita a Perbak Capital, com uma posição a descoberto equivalente a 0,58% do capital.
O BCP também contribuiu para as perdas do índice. O único banco cotado na bolsa nacional recuou 0,77% para 0,849 euros.
No capítulo dos ganhos, destaque para os CTT. Os correios lideraram a tabela verde com uma subida de 2,24% para 7,31 euros. A Semapa e a Sonae seguiram-se na tabela verde, com valorizações de 1,54% para 17,14 euros e 0,78% para 1,56 euros.
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