Lisboa fecha em alta com Mota-Engil a disparar 4%
A praça lisboeta encerrou no verde, à semelhança das principais congéneres europeias, com a construtora a continuar a beneficiar da OPA sobre a Martifer, da qual é uma das principais acionistas. Energia travou maiores ganhos.
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A bolsa de Lisboa fechou em alta moderada esta quinta-feira, numa sessão maioritariamente de ganhos para as principais praças europeias, animadas pela perspetiva de negociações de paz na Ucrânia, no dia em que entram em vigor as tarifas da Administração Trump.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,27% para 7.762,45 pontos, com oito dos seus 15 títulos no verde, fechando em alta pela segunda sessão consecutiva.
A Mota-Engil voltou a liderar os ganhos, somando 4% para 5,175 euros, ainda no seguimento da OPA da Visabeira sobre a Martifer, da qual a construtora é uma das principais acionistas. A Mota-Engil ultrapassou a fasquia dos 5 euros e atingiu máximos de quase um ano e meio. Já a Martifer, que negoceia fora do PSI, voltou a afundar, perdendo 5,60% para 2,19 euros, aproximando-se do valor da contrapartida da OPA, de 2,057 euros por ação.
Ainda a impulsionar os ganhos, o BCP somou 2,89% para 0,7560 euros. Também no verde, destaque para o setor do papel, com a Altri a somar 3,36% para 5,06 euros e a Navigator a subir 2,65% para 3,256 euros.
Os restantes pesos pesados fecharam no vermelho, com destaque para a energia. A EDP perdeu 1,29% para 3,672 euros, a Galp recuou 1,00% para 16,39 euros e a EDP Renováveis recuou 0,89% para 10,05 euros.
A Jerónimo Martins também travou ganhos maiores para o índice, com perdas de 0,85% para 21,08 euros.
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