pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

"Short sellers" reforçam ataque ao BCP. Já têm 1,61% do capital do banco

A BlackRock Advisors e a Marshall Wace aumentaram as suas posições a descoberto no único banco português cotado em bolsa. Ao todo, os "short sellers" já têm mais de 183 milhões de euros do capital do BCP.

O banco liderado por Miguel Maya já tem 1,61% do seu capital nas mãos de 'short sellers'.
O banco liderado por Miguel Maya já tem 1,61% do seu capital nas mãos de "short sellers". Manuel de Almeida/Lusa
22 de Outubro de 2025 às 22:06

As grandes valorizações do BCP nos últimos anos têm atraído cada vez mais investidores para o único banco português cotado em bolsa. A instituição financeira liderada por Miguel Maya já cresceu mais de 64% este ano, mas, à medida que cresce o interesse dos "traders" no banco, também tem subido o número de "fundos abrute" que aposta na queda do BCP. 

Ao todo, 1,61% do capital da instituição financeira já está nas mãos de "short sellers" - um valor que corresponde a cerca de 183,72 milhões de euros da sua capitalização bolsista. É o valor mais significativo entre as cotadas do PSI, apesar de a Mota-Engil até ter uma maior percentagem de capital a ser alvo de posições a descoberto (1,66%). Esta segunda-feira, foi a vez da BlackRock Advisors e da Marshall Wace de reforçarem a sua aposta contra o BCP. 

Numa ação realizada no arranque da semana e comunicada ao mercado na terça-feira, a BlackRock Advisors aumentou a sua posição a descoberto no banco português de 0,51% para 0,6%. No mesmo dia, a Marshall Wace também decidiu avançar mais um pouco contra o BCP, embora de forma menos acentuada, passando a deter uma posição a descoberto na instituição financeira de 0,51% - contra os 0,5% anteriores

Já a posição da BlackRock Financial Management mantém-se inalterada desde dia 17 de outubro, nos 0,5% do capital

As maiores apostas dos "short sellers" na desvalorização dos títulos do BCP acontecem depois do banco ter chegado, este ano, a negociar em máximos de 2014. A instituição financeira encerrou a última sessão a ceder 0,29% para 0,755 euros e tem a divulgação dos resultados do terceiro trimestre marcada para 29 de outubro. 

Publicidade
C•Studio