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Wall Street cai com possibilidade de redução de estímulos em Outubro

As bolsas norte-americanas fecharam em terreno negativo, penalizadas pelas declarações do presidente da Reserva Federal de Sr. Louis, James Bullard, que disse que talvez seja possível haver já em Outubro uma “pequena redução” do programa de compra de activos nos EUA.

20 de Setembro de 2013 às 21:11

Na quarta-feira, a Reserva Federal, contrariando as expectativas do mercado e dos economistas, decidiu manter – num anúncio feito às 19h de Lisboa - em 85 mil milhões de dólares o ritmo mensal de compra de activos, no âmbito da terceira ronda de flexibilização quantitativa (QE3).

A Fed reconheceu que houve uma recuperação geral da economia, mas disse querer esperar por mais provas dessa evolução para ver se é sustentável a ponto de começar a reduzir o seu programa de estímulos. Essa decisão fez Wall Street atingir máximos históricos. Agora, Bullard veio dizer que em Outubro talvez já se reduza um pouco esses estímulos e as praças do outro lado do Atlântico reagiram em queda.

O índice industrial Dow Jones terminou a ceder 1,16%, fixando-se nos 15.455,46 pontos, e o Standard & Poor’s 500 recuou 0,7% para 1.709,69 pontos. Trataram-se das maiores quedas deste mês.

Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq desvalorizou 0,39% para 3.774,72 pontos. O índice chegou a estar em contraciclo, a negociar no verde devido sobretudo à Apple, mas a tecnológica acabou por encerrar negativa, o que também teve reflexos no Nasdaq.

Com efeito, a Apple esteve inicialmente a ser sustentada pelas longas filas de compradores nas suas lojas, no dia do lançamento dos seus mais recentes iPhones, mas acabou por inverter a tendência e terminou a descer.

A AK Steel também afundou, liderando as descidas entre as empresas do ramo do aço, depois de prever um terceiro trimestre consecutivo de perdas.

Também a NetApp negociou no vermelho, depois de a William Blair & Co ter revisto em baixa a recomendação para as suas acções, de ‘market perform’ para ‘underperform’.

A Rockwell Collins não fugiu à tendência e cedeu terreno, pressionada pelas suas projecções para as receitas no ano fiscal de 2014, que ficaram aquém do esperado pelos analistas.

Em baixa esteve igualmente a Darden Restaurants, depois de os lucros do seu primeiro trimestre fiscal terem decepcionado o mercado.

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