Petrolíferas trocarem clima por dividendos é "deplorável", diz Nordea AM
A gestora de ativos Nordea Asset Management não tem dúvidas que muitas empresas de petróleo e gás estão a recuar nas suas ambições climáticas, optando por manter a produção de combustíveis fósseis e pagar dividendos mais elevados para agradar aos acionistas.
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Cada vez mais, as grandes empresas mundiais de petróleo e gás estão a fazer marcha-atrás nas suas metas de transição energética e ambições climáticas, optando, pelo contrário, pelo reforço dos planos de investimento na extração e produção de combustíveis fósseis e pelo pagamento de dividendos chorudos aos seus acionistas. Tudo isto com base nos lucros recorde registados sobretudo em 2022, à boleia da crise energética que assolou a Europa (e o mundo) na sequência da guerra na Ucrânia. A tendência foi confirmada ao Negócios por Harry Granqvist, analista sénior de investimentos responsáveis da gestora de ativos Nordea Asset Management (NAM).
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