Maio com alívio nas prestações da casa, mas descida das Euribor ainda é lenta

 As Euribor são usadas no cálculo da prestação da casa nos contratos com taxa variável, que em Portugal representam 90% dos empréstimos da casa. Depois de dois anos de constantes subidas, este ano começaram a aliviar o peso no bolso dos portugueses.
Maio com alívio nas prestações da casa, mas descida das Euribor ainda é lenta
Cláudia Arsénio 04 de Maio de 2024 às 10:00

Pela primeira vez desde dezembro de 2021, quem tem empréstimos associados à taxa Euribor a 12 meses vai sentir uma descida no valor a pagar ao banco. Ainda assim, a diminuição será muito reduzida e abaixo do ritmo das subidas dos últimos dois anos, que praticamente duplicaram o valor das prestações mensais. 

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Em abril, a média da Euribor a três meses fixou-se nos 3,885% (menos 0,038 pontos percentuais face a março). A Euribor a seis meses recuou 0,057 pontos percentuais, para 3,838%. Já a Euribor a 12 meses caiu apenas 0,015 pontos, para 3,703%

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Se aplicarmos estas descidas a um empréstimo de 150 mil euros, com a duração de 30 anos e um spread de 1%, no caso de o empréstimo estar associado à Euribor a 12 meses, a rever em maio, a prestação mensal vai cair 4,88 euros, de 783,10 euros para 778,23 euros). 

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Se for a seis meses, a redução na prestação será de 25,81 euros, passando de 815,81 euros para 790,45 euros. 

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Na taxa de prazo mais curto, a descida no valor mensal será de 3,65 euros, para 795,27 euros.

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As Euribor são usadas no cálculo da prestação da casa nos contratos com taxa variável, que em Portugal representam 90% dos empréstimos da casa

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As taxas atingiram máximos de 15 anos em 2023, mas têm vindo a cair lentamente e há a expectativa de uma descida das taxas diretoras do Banco Central Europeu (BCE) em junho. Essa descida foi sinalizada na última reunião do conselho de governadores.

Atualmente, a taxa de juro de depósito no banco central, a que serve de referência para as taxas Euribor, está em 4%, acima da Euribor a 12 meses. 

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Já nos Estados Unidos, as taxas de juro vão manter-se inalteradas pelo décimo mês consecutivo. Após uma reunião de dois dias de política monetária, o Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) decidiu que o intervalo da taxas dos fundos federais continua entre 5,25% e 5,5%, o valor mais elevado em duas décadas. A decisão da Reserva Federal norte-americana foi justificada pela falta de progressos na inflação.

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